NA DINÂMICA ENTRE O CLIMA E OS SERES HUMANOS HÁ BILATERALIDADE, ASSIM COMO O CLIMA INTERFERE NO RENDIMENTO DAS ATIVIDADES HUMANAS, O SER HUMANO INTERFERE NO CLIMA EM DECORRÊNCIA DAS INÚMERAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS EXERCIDAS AO LONGO DE DÉCADAS. A DEFINIÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO É POTENCIALMENTE COMPLEXA, VISTO QUE ALÉM DE FATORES FÍSICOS NATURAIS, HÁ INFLUÊNCIA DE FATORES SUBJETIVOS, TAL COMO O SISTEMA TERMORREGULADOR PRESENTE EM CADA INDIVÍDUO. NESSE CONTEXTO, O OBJETIVO DO PRESENTE TRABALHO É ANALISAR COMO SE COMPORTOU A SENSAÇÃO TÉRMICA NA CIDADE DO RECIFE AO LONGO DA SÉRIE HISTÓRICA COMPREENDIDA NO PERÍODO DE 1962 – 2015, AO CONSIDERAR AS MÉDIAS DA MÁXIMAS E MÍNIMAS TEMPERATURAS REGISTRADAS DIA-A-DIA. OS DADOS FORAM OBTIDOS INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET) E PARA SUA ANÁLISE SE UTILIZOU UM PROGRAMA DE PLANILHA ELETRÔNICA. PARA ANALISAR O NÍVEL DE CONFORTO TÉRMICO UTILIZOU-SE O ÍNDICE BIOCLIMÁTICO PROPOSTO POR THOM (1959) PARA DESCREVER A SENSAÇÃO TÉRMICA QUE UMA PESSOA EXPERIMENTA DEVIDO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS AMBIENTAIS. A ANÁLISE DAS MÉDIAS RELATIVAMENTE ÀS SENSAÇÕES TÉRMICAS VERIFICADAS A PARTIR DAS TEMPERATURAS MÁXIMA E MÍNIMA REVELA QUE ACERCA DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS HÁ UM ESTADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA DEVIDO A UM DESCONFORTO MUITO FORTE, QUANTO À TEMPERATURA MÍNIMA SE ENQUADRA NA CONDIÇÃO EM QUE 50% DA POPULAÇÃO NUTRE UM DESCONFORTO CRESCENTE. FATORES COMO A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA, TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR PROVOCAM MUDANÇAS SENSÍVEIS NOS NÍVEIS DE DESCONFORTO, AMENIZANDO-O OU INTENSIFICANDO-O E CONDUZ A SENSAÇÃO TÉRMICA A VARIAR ENTRE O BEM-ESTAR E O DESCONFORTO EXTREMO.