AO LONGO DO TEMPO, AS RELAÇÕES ENTRE OS SERES HUMANOS E O MEIO AMBIENTE PASSARAM POR MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS, TANTO NO CAMPO TEÓRICO - DO CONHECIMENTO -, QUANTO NO CAMPO PRÁTICO - DA AÇÃO -, A PARTIR DO MODO COMO O CONCEITO DE NATUREZA FOI CONCEBIDO. MEDIANTE A PROPOSTA DE CATHERINE E RAPHAEL LARRÈRE ACERCA DE UMA NOVA RELAÇÃO ENTRE SER HUMANO E NATUREZA, ESTE TRABALHO VISA EXPOR E ESCLARECER O “PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO”, APRESENTADO POR ESSES AUTORES NA OBRA “DO BOM USO DA NATUREZA”, COMO UM CONCEITO INTERMEDIÁRIO ENTRE PRESERVACIONISMO E CONSERVACIONISMO, CAPAZ DE CONCILIAR ESSAS DUAS VERTENTES E DE PROPOR DIRETRIZES PARA UMA NOVA ÉTICA AMBIENTAL OU FILOSOFIA DO MEIO AMBIENTE. PARA ESSE FIM, REALIZOU-SE, MEDIANTE LEITURAS, DISCUSSÕES E FICHAMENTOS, UMA SÍNTESE SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO TOCANTE À RELAÇÃO HOMEM-MEIO NATURAL, DESDE A GRÉCIA ANTIGA ATÉ OS DIAS ATUAIS, A FIM DE COMPREENDER OS MOTIVOS PELOS QUAIS SE DERAM TAIS VARIAÇÕES. ADEMAIS, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A NECESSIDADE MORAL EM PROL DO BOM USO DA NATUREZA, PRETENDEU-SE, TAMBÉM, COMPARAR AS VISÕES SUPRACITADAS, EXPONDO SEUS PRINCÍPIOS, JUNTAMENTE COM SEU RESPECTIVO HISTÓRICO. PARA MAIS DISSO, TENCIONOU-SE ANALISÁ-LAS E, ASSIM, CHEGAR AO MODO MAIS VIÁVEL DE LIDAR COM A NATUREZA. EM SUMA, A PRESENTE PESQUISA, APESAR DE NÃO TER ESGOTADO TODA A QUESTÃO, BUSCA INCITAR UMA DISCUSSÃO A RESPEITO DAS SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS DAS AÇÕES HUMANAS SOBRE O MEIO AMBIENTE, PROPONDO UMA REFLEXÃO QUE SE ASSENTA NA URGENTE NECESSIDADE DE COLOCAR-SE, COMO CENTRAL, A QUESTÃO ÉTICA.