O REÚSO DE ÁGUA TEM SE MOSTRADO UMA ALTERNATIVA PROMISSORA COMO ESTRATÉGIA DE CONVIVÊNCIA COM A ESCASSEZ HÍDRICA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. A UTILIZAÇÃO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS NA AGRICULTURA PODE APRESENTAR RISCOS À SAÚDE PÚBLICA E/OU AMBIENTAIS CASO NÃO SEJA ADOTADO UM SISTEMA DE TRATAMENTO E MANEJO SANITÁRIO ADEQUADO. O PRESENTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO AVALIAR O DECAIMENTO DE E. COLI EM UM TIPO DE SOLO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. ATRAVÉS DO CULTIVO DA BACTÉRIA ALVO EM LABORATÓRIO, FOI POSSÍVEL OBTER UMA SOLUÇÃO LÍQUIDA COM A CONCENTRAÇÃO DE E. COLI DE 3,7X109 UFC ML-1. ESSA SUSPENSÃO BACTERIANA FOI UTILIZADA PARA INOCULAR A POPULAÇÃO DE BACTÉRIAS NO SOLO. A PERSISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS NO SOLO FOI DETERMINADA COM A REALIZAÇÃO DE CONTAGENS DE UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS. AS COLETAS DE SOLO FORAM REALIZADAS NOS SEGUINTES TEMPOS: T0 (DIA DA INOCULAÇÃO); T1 (3 DIAS APÓS A INOCULAÇÃO = DAI); T2 (6 DAI); T3 (9 DAI) E T4 (27 DAI). AS CONCENTRAÇÕES DE E. COLI NO SOLO FORAM DE 1,1X109 UFC G-1 (T0), 2,8X108 UFC G-1 (T1), 8,1X107 UFC G-1 AOS (T2), 3,0X106 UFC G-1 (T4) E 1,3X102 UFC G-1 (T4). AO FINAL DO EXPERIMENTO, OBSERVOU-SE UM DECRÉSCIMO DE 7 UNIDADES LOG E A TAXA DE DECAIMENTO FOI DE 0,6 D-1. UM MÊS APÓS A CONTAMINAÇÃO DO SOLO, A CONCENTRAÇÃO DE E. COLI ENCONTRADA FOI BAIXA, DEMONSTRANDO A VELOCIDADE DE INATIVAÇÃO DA BACTÉRIA PARA ESSE TIPO DE SOLO.