A PESQUISA TRÁS O APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (CASCA DE COCO E DE ARROZ) E LÍQUIDO (GLICERINA PROVENIENTE DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL), SUBMETENDO-OS AO PROCESSO DE COMPACTAÇÃO PARA A OBTENÇÃO DE BRIQUETES, COM O INTUITO DE USÁ-LO EM FORNOS COMO ENERGIA TÉRMICA. OS BRIQUETES FORAM FABRICADOS COM DIFERENTES PROPORÇÕES DESSAS REFERIDAS BIOMASSA E MODELAGENS (MOLDE VAZADO E INTEIRO), A FIM DE AVALIAR QUANTO AOS ASPECTOS DE MELHORES CONDIÇÕES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA, PARÂMETROS FÍSICOS QUÍMICOS (TEORES DE CINZAS, UMIDADE, CARBONO FIXOS E MATÉRIAS VOLÁTEIS), E ANÁLISES TÉRMICAS (TG/DTA). OS RESULTADOS APONTARAM QUE OS BRIQUETES CONFECCIONADOS COM DIFERENTES PROPORÇÕES DE CASCAS DE ARROZ E DE COCO APRESENTARAM COMPORTAMENTOS DISTINTOS QUANDO SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE COMPOSIÇÃO E MOLDAGEM. OS BRIQUETES COM 100% DE CASCAS DE COCO REVELARAM SER MAIS RESISTENTE EM RELAÇÃO À CASCA DE ARROZ. ACREDITA-SE QUE O TEMPO E A TEMPERATURA DE BRIQUETAGEM TAMBÉM INTERFERIRAM NA RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS BRIQUETES. O MELHOR TEMPO DE PRENSAGEM FOI DE 24H A 5 KGF/CM². APÓS, A QUEIMA OS BRIQUETES COM CASCA DE COCO AGLUTINADO COM A GLICERINA OBTEVE 92,6% DE DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAIS VOLÁTEIS (CELULOSE, HEMICELULOSE E LIGNINA), ENQUANTO QUE OS DE CASCA DE ARROZ FORAM DE 92,3%, RESULTANDO EM AMBOS OS PRODUTOS COM ALTO PODER CALORÍFICO.