O PRESENTE TRABALHO VEM SENDO REALIZADO COM FINALIDADE DE AVALIAR A VARIABILIDADE TEMPORAL DA SALINIDADE NA ÁREA SITUADA EM PARTE DO RIACHO AGON, ONDE SE PRATICA A IRRIGAÇÃO, SENDO AS ÁGUAS UTILIZADAS DE CINCO POÇOS AMAZONAS (P1,P2,P3,P4,P5) DURANTE OS MESES DE FEVEREIRO A SETEMBRO DE 2016, NA ESCOLA AGROTÉCNICA DO CAJUEIRO, MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB. FORAM UTILIZADOS UM CONDUTIVÍMETRO PORTÁTIL DE COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DE TEMPERATURA, UM PEAGÂMETRO MICROPROCESSADOR A PROVA D’ÁGUA, UM PLUVIÔMETRO E UM TANQUE CLASSE “A”. AS AMOSTRAS FORAM COLETADAS NO TURNO DA MANHÃ, MESMO HORÁRIO EM QUE SE PRATICA A IRRIGAÇÃO, SENDO ACONDICIONADAS EM GARRAFAS PLÁSTICAS PARA DE IMEDIATO SEREM ANALISADAS. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE HOUVE UMA VARIAÇÃO NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM TODOS OS MESES ANALISADOS, SENDO MAIS ACENTUADO NO POÇO P3. TODAVIA O POÇO P5 FOI O QUE APRESENTOU TEORES DE SAIS EM MENORES QUANTIDADES, FICANDO TODAS AS AMOSTRAS COM VALORES ABAIXO DE 0,4 DSM-1. O TOTAL DE SAIS DISSOLVIDOS TAMBÉM VARIOU EM TODOS OS POÇOS, SENDO OS POÇOS (P1,P2,P3,P4) COM VALORES MAIS ELEVADOS(450 E 2000MG L-1) E, PORTANTO, RESTRITOS PARA IRRIGAÇÃO COM GRAU DE LIGEIRO A MODERADO. AS BAIXAS PRECIPITAÇÕES E AS ALTAS EVAPORAÇÕES CONTRIBUÍRAM PARA QUE NÃO HOUVESSE A LAVAGEM E RECARGA DO LENÇOL FREÁTICO, ELEVANDO O TEOR DE SAIS NOS MESES DE MAIOR DEMANDA EVAPORIMÉTRICA. O PH DE TODAS AS ÁGUAS FORAM MAIS ELEVADOS PARA ALGUNS POÇOS, PORÉM TODAS AS AMOSTRAS FICARAM DENTRO DO LIMITE NORMAL.