OS CONFLITOS DE USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA BRUTA NA BACIA DO RIO PARAÍBA SE APRESENTAM COMO DESAFIOS PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, APÓS O INÍCIO DA OPERAÇÃO DO EIXO LESTE DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO COM AS BACIAS DO NORDESTE SETENTRIONAL. O ARTIGO TEM POR OBJETIVO REALIZAR UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DA PARAÍBA COM O PLANO NACIONAL DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO (PISF), COM AS BACIAS DO NORDESTE SETENTRIONAL, CONSIDERANDO AS AÇÕES REALIZADAS POR MEIO DA AGÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DA PARAÍBA (AESA-PB) E AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). DESSE MODO, A METODOLOGIA ADOTADA PARA ESTE ESTUDO FOI O MÉTODO INDUTIVO, ONDE POR MEIO DA OBSERVAÇÃO DOS FATOS, PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E ANÁLISE DE DOCUMENTOS, PÔDE-SE QUESTIONAR E IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS ATORES E SUAS AÇÕES EM RELAÇÃO À OPERAÇÃO DO PISF. CONTUDO, PERCEBEU-SE QUE O GOVERNO ESTADUAL DA PARAÍBA E AGÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DA PARAÍBA (AESA-PB), ATÉ O PRESENTE MOMENTO, TÊM BUSCADO ATENDER PRIORITÁRIAMENTE AS NECESSIDADES DOS GRANDES CENTROS URBANOS E EM SEGUNDO PLANO AS CIDADES DE PEQUENO PORTE. VALE RESSALTAR, QUE OS MORADORES DAS CIDADES DO CARIRI PARAIBANO, ASSOLADAS PELOS EFEITOS DA SECA, AINDA NÃO SE BENEFICIARAM PLENAMENTE DOS IMPACTOS POSITIVOS DA TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO “VELHO CHICO”, ONDE AS DIFICULDADES AINDA PERSISTEM