O CONSUMO DO CIGARRO É UM DOS MAIORES PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA E COM A SUA QUEIMA HÁ LIBERAÇÃO DE NICOTINA QUE É A RESPONSÁVEL PELA DEPENDÊNCIA DO CIGARRO. ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO CONTRIBUIR COM AS DISCUSSÕES SOBRE O TEMA CIGARRO, FAZENDO UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ESPECÍFICA, DESDE OS EFEITOS CAUSADOS PELO SEU CONSUMO, BEM COMO UMA EXPLANAÇÃO DAS FORMAS DE TRATAMENTO DOS DEPENDENTES QUÍMICOS. PARA A ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO, FOI REALIZADA UMA PESQUISA, BUSCANDO EMBASAMENTO E RESPALDO TEÓRICO, DOS QUAIS AS INFORMAÇÕES MAIS RELEVANTES FORAM EXTRAÍDAS, NO INTUITO DE ALCANÇAR O OBJETIVO PROPOSTO. COMO TODA DROGA, O CIGARRO DESPERTA UMA SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR, AUMENTA A CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO E ALIVIA O ESTRESSE E A FOME. MAS, COM O TEMPO, O FUMANTE SE TORNA UM DEPENDENTE. SÃO CERCA DE 4720 SUBSTÂNCIAS TÓXICAS EXISTENTES NA FUMAÇA DO CIGARRO QUE TRAZEM RISCOS À SAÚDE DOS FUMANTES E TAMBÉM DOS NÃO FUMANTES, MAIS QUE CONVIVEM COM OS FUMANTES, OS CHAMADOS FUMANTES PASSIVOS. ESTIMA-SE QUE OS FATORES GENÉTICOS POSSAM SER RESPONSÁVEIS POR ATÉ 56% DO RISCO DE INÍCIO E 67% DA MANUTENÇÃO DA DEPENDÊNCIA DA NICOTINA. A VULNERABILIDADE À DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA RELACIONASSE PELA LIBERAÇÃO DE DOPAMINA NO SISTEMA DE RECOMPENSA DO NÚCLEO ACCUMBENS. O USO DO CIGARRO COMPRIME OS VASOS SANGÜÍNEOS, ELEVA O RITMO CARDÍACO E A PRESSÃO ARTERIAL, DIMINUI O APETITE, AMORTECE PARCIALMENTE OS SENTIDOS DO GOSTO E DO OLFATO E IRRITA OS PULMÕES. ALÉM DISSO, ESTÁ RELACIONADO DIRETAMENTE AO CÂNCER DE MAMA, DE COLO DE ÚTERO E CERVICAL. DURANTE A GRAVIDEZ, É CAUSADOR DE MAIOR INCIDÊNCIA DE ABORTOS, DE PRÉ-MATURIDADE, E DE MORTALIDADE NEO-NATAL. EM TODOS OS TRATAMENTOS PARA OS DEPENDENTES, A ABSTINÊNCIA É A META MAIS IMPORTANTE E MAIS DIFÍCIL DE SER MANTIDA. A MAIORIA DOS FUMANTES EM TRATAMENTO RECAI EM POUCOS DIAS. A ABORDAGEM DE UM DOS SINTOMAS MAIS PROEMINENTES DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, O CRAVING OU “FISSURA”, DEVE SER CUIDADOSAMENTE CONSIDERADA, JÁ QUE ESTE É O MAIOR OBSTÁCULO PARA PARAR DE FUMAR. A ESCOLHA DO MELHOR TRATAMENTO DEPENDE DE UMA BOA AVALIAÇÃO INICIAL E TANTO OS FATORES EXTRÍNSECOS, DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS, QUANTO OS INTRÍNSECOS, DA MOTIVAÇÃO DO PACIENTE E DO DIAGNÓSTICO, DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO.