O USO DE MATÉRIAS-PRIMAS RENOVÁVEIS VEM CRESCENDO CADA VEZ MAIS, DEVIDO A BUSCA POR ENERGIA LIMPA. A BIOMASSA LIGNOCELULÓSICA É UMA FONTE ECONOMICAMENTE VIÁVEL NA QUAL A ENERGIA QUÍMICA PODE SER LIBERADA POR MEIO DE PROCESSOS QUÍMICOS E TERMOQUÍMICOS. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI AVALIAR A APLICABILIDADE DA BIOMASSA DO MANDACARU, PROVENIENTE DA REGIÃO DO SEMIÁRIDO, COMO POTENCIAL MATÉRIA-PRIMA NA GERAÇÃO DE BIOPRODUTOS E BIOCOMBUSTÍVEIS. A DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA BIOMASSA SECA FOI REALIZADA CALCULANDO OS TEORES DE UMIDADE, CINZAS, EXTRATIVOS, LIGNINA E HOLOCELULOSE (CELULOSE + HEMICELULOSE). O MANDACARU SECO APRESENTOU UM MODERADO TEOR DE UMIDADE, DEVIDO A GRANDE QUANTIDADE DE ÁGUA QUE FOI REMOVIDA NO PROCESSO DE SECAGEM. A QUANTIDADE DE EXTRATIVOS FOI RELATIVAMENTE BAIXA, SENDO OBSERVADOS 0,82% EM MASSA. A QUANTIDADE DE LIGNINA FOI CONSIDERÁVEL, TENDO EM VISTA QUE NO CAULE ENCONTRA-SE A RESISTÊNCIA E DURABILIDADE DESTE MATERIAL. ALÉM DISSO, 65,26% DA MASSA É CONSTÍTUIDA POR HOLOCELULOSE, QUE PODE SER SUBMETIDA A DIVERSOS PROCESSOS, PROPORCIONANDO A OBTENÇÃO DE PRODUTOS DE VALOR AGREGADO. APÓS A REALIZAÇÃO DAS ANÁLISES VERIFICOU-SE QUE TODAS AS FRAÇÕES CONSTITUINTES PODEM SER APROVEITADAS, DESDE QUE SEJAM APLICADAS TÉCNICAS QUE PERMITAM A SEPARAÇÃO DE CADA UMA DELAS. ASSIM O CAULE DO MANDACARU APRESENTA-SE COMO UMA ALTERNATIVA PARA PRODUÇÃO DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS.