OS TESTES DE TOXICIDADE SÃO ELABORADOS COM O OBJETIVO DE AVALIAR OU PREVER OS EFEITOS DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NOS SISTEMAS BIOLÓGICOS. EFLUENTES INDUSTRIAIS E ÁGUAS CONTAMINADAS CONSTITUEM UM GRAVE PROBLEMA AMBIENTAL, PRINCIPALMENTE COM A PRESENÇA DE COMPOSTOS RECALCITRANTES, QUE NÃO SÃO DEGRADADOS NOS PROCESSOS DE TRATAMENTO DE AFLUENTE CONVENCIONALMENTE UTILIZADOS. DADOS TOXICOLÓGICOS RELACIONADOS À NOCIVIDADE DE UMA SUBSTÂNCIA PARA O ORGANISMO, SÃO COLETADOS MAIS FACILMENTE DETERMINANDO-SE SUA TOXICIDADE AGUDA, QUE É O INÍCIO RÁPIDO DE SINTOMAS INCLUINDO A MORTE NO SENTIDO EXTREMO. A AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE É CONSIDERADA FUNDAMENTAL COMO BIOENSAIO PRELIMINAR NO ESTUDO DE SUBSTÂNCIAS COM PROPRIEDADES BIOLÓGICAS. O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI AVALIAR A TOXICIDADE DE ÁGUAS CONTAMINADAS PELO MÉTODO ARTEMIA SALINA. FORAM SUBMETIDOS TESTES TOXICOLÓGICOS AGUDO-LETAL COM COMPOSTO FORMALDEÍDO EM CONCENTRAÇÕES VARIADAS DE 5 A 800 PPM, QUE CONSISTE DE UMA ANÁLISE APÓS CURTA EXPOSIÇÃO (24 HORAS) DA AMOSTRA COM O ORGANISMO BIOINDICADOR (ARTEMIA SALINA). OS OVOS DE ARTEMIAS FORAM ECLODIDOS EM ÁGUA SALINA, COLOCANDO-SE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DO COMPOSTO EM TRIPLICATA, TENDO UM GRUPO DE CONTROLE, TAMBÉM EM TRIPLICATA. NOS ENSAIOS PERCEBEU-SE QUE TODOS OS ORGANISMOS PERMANECERAM VIVOS NAS AMOSTRAS DE CONTROLE E NAS CONCENTRAÇÕES 5, 10 E 20 PPM. A PARTIR DA CONCENTRAÇÃO DE 50 PPM OBSERVOU-SE A MORTE DOS ORGANISMOS, NÃO HAVENDO NENHUM ORGANISMO VIVO NAS CONCENTRAÇÕES MAIS ELEVADAS. FOI OBTIDO UMA CONCENTRAÇÃO DE FORMALDEÍDO LETAL PARA 50% DA POPULAÇÃO (CL50) IGUAL A 64,83 PPM. PERCEBEU-SE QUE QUANTO MAIOR A CONCENTRAÇÃO DO COMPOSTO, MAIOR SUA TOXICIDADE.