A REGIÃO SEMIÁRIDA E AS ÁREAS MAIS POPULOSAS DE ALTA DEMANDA HÍDRICA COMO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO, VEM PASSANDO POR UM CENÁRIO DE ESCASSEZ HÍDRICA DEVIDO À REDUÇÃO NOS ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS OBSERVADOS DESDE DE 2012. ESSE FENÔMENO TEM PREJUDICADO DE FORMA SUBSTANCIAL A OFERTA DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO. AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS FORAM COLOCADAS COMO UMA FONTE ALTERNATIVA PARA COMBATER O CENÁRIO DE ESCASSEZ OBSERVADO NA PARAÍBA, PERMITINDO ATENDIMENTO AOS DIVERSOS USOS, ALÉM DO ABASTECIMENTO HUMANO. A FALTA DE ESTUDOS SOBRE O USO DESSE RECURSO NATURAL TEM GERADO UM IMPASSE PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DIANTE DA ALTA DEMANDA REQUERIDA PELA SOCIEDADE. O OBJETIVO DO TRABALHO FOI AVALIAR O COMPORTAMENTO DAS OUTORGAS EMITIDAS PARA USO DA ÁGUA DE POÇOS NA REGIÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA E QUAIS OS PRINCIPAIS USOS PARA ESSA ÁGUA. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE 56% DAS OUTORGAS EMITIDAS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS FORAM PARA ABASTECIMENTO E QUE DURANTE O PERÍODO MAIS CRÍTICO DA CRISE HÍDRICA HOUVE UMA REDUÇÃO NA EMISSÃO DAS OUTORGAS.