NOSSO TRABALHO VISA REVISITAR ALGUNS CONCEITOS REFERENTES AO EIXO ALFABETIZAÇÃO / LETRAMENTO, ENVOLVENDO NOVAS E VELHAS VISÕES E COMPREENSÕES SOBRE O QUE É LER – ESCREVER / FALAR, FACE ÀS ATIVIDADES E ROTINAS QUE TODO PROFESSOR DESENVOLVE NOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO, E MAIS TARDE, DE LETRAMENTO. PARA TANTO, PERCORREREMOS AS INTERFACES QUE, NO PORTUGUÊS DE BRASIL, SE PRODUZEM ENTRE ORALIDADE E ESCRITA E AS CONSEQUÊNCIAS DE TAIS INTERFACES NO PROCESSO DE LETRAMENTO. NESSE PONTO, PERGUNTAR-NOS-EMOS SOBRE O PAPEL DA ESCOLA NO ENSINO DO PORTUGUÊS QUE, DO NOSSO PONTO DE VISTA, DEVERIA LEVAR PREFERENCIALMENTE À REFLEXÃO (DE DOCENTE E DISCENTE) SOBRE A PRÓPRIA LÍNGUA ALÉM DO ROL DE USUÁRIO E NÃO APENAS SE CONTENTAR COM DESCRIÇÕES ATRELADAS ÀS FUNÇÕES DERIVADAS DO USO. É A PARTIR DESSAS CONTRIBUIÇÕES QUE EMBASAMOS NOSSA CRENÇA DE QUE HÁ UMA NECESSIDADE DE REFLEXÃO NA CONCEPÇÃO DOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, MAS NO SENTIDO DA (DES)CONSTRUÇÃO / (RE)CONSTRUÇÃO CONCEITUAL, MAS TOMANDO ESSAS CRÍTICAS PRELIMINARES DE FORMA CAUTELOSA, POIS HOJE INSISTE-SE MUITO MAIS E FALA-SE MUITO MAIS NA ACADEMIA EM LETRAMENTO QUE EM ALFABETIZAÇÃO E QUANDO SE FALA DE ALFABETIZAÇÃO, UMA VEZ CONSTATADO UM CERTO FRACASSO, BUSCAM-SE JUSTIFICATIVAS E ESCUSAS – ALIÁS, FORTEMENTE IDEOLOGIZADAS – (BAGNO, 2007; 2016) QUE NÃO EXPLICAM O PORQUÊ DO FRACASSO.