O presente artigo busca apresentar a obra "The silence of our friends" (LONG et al. 2012), um romance gráfico infanto-juvenil e semiautobiográfico narrado pela perspectiva do autor Mark Long, enquanto criança, cujo pai – um repórter de televisão do Texas – fazia cobertura das lutas pelos direitos civis em 1968. O livro procura mostrar que mesmo os não vitimados estão longe da isenção da responsabilidade em promover a revolução necessária em direção a uma sociedade mais humanamente consciente, além disso, a obra procura retratar o quão os filhos são influenciados pelos pais no que toca este aspecto. Pelas linguagens verbal e visual, “The silence of our friends" eleva inquietações e reflexões na mente dos leitores sobre a temática ainda não esgotada da alteridade, a qual não deve ser esquecida ou ignorada.