ESTE TRABALHO É RESULTADO DA PESQUISA NA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E DISCUTE A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO
INDÍGENA E OS PROCESSOS DE DESCOLONIZAÇÃO DOS SABERES, MAIS PRECISAMENTE, TRATA SOBRE A EDUCAÇÃO
AUTÔNOMA E DE BASE DECOLONIAL POSTA EM PRÁTICA PELA POPULAÇÃO INDÍGENA XUKURU DO ORORUBÁ, UM DOS
TREZE POVOS INDÍGENAS QUE VIVEM NO ESTADO DE PERNAMBUCO, NORDESTE DO BRASIL. BUSCAMOS ANALISAR
COMO, ATRAVÉS DA AUTONOMIA CULTURAL E O FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE ÉTNICA SÃO DISCUTIDAS AS QUESTÕES
EDUCACIONAIS QUE APONTEM A DESCOLONIZAÇÃO DO SABER, ALÉM BUSCAR CARACTERIZAR COMO AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS FORMAIS E INFORMAIS DESENVOLVIDAS NO TERRITÓRIO SE RELACIONAM COM SEU PROJETO DE VIDA.
PARA ISSO, ANALISAMOS O CASO DA ESCOLA INDÍGENA MÍLSON E NÍLSON, DA ALDEIA DE CIMBRES.
A METODOLOGIA ADOTADA NESSA PESQUISA FOI O MÉTODO DE CASO ALARGADO, DENTRO DA PERSPECTIVA DE
ELABORAR UMA ETNOGRAFIA INTERVENCIONISTA QUE PÔDE AO MESMO TEMPO REFLETIR SOBRE AS CONDIÇÕES DE
DESCOLONIZAÇÃO DE SABERES NA EDUCAÇÃO INDÍGENA ESPECÍFICA À ESCOLA CITADA, MAS TAMBÉM REFLETIR E
RECONSTRUIR A PRÓPRIA TEORIA SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA. COM A INTENÇÃO DE REPENSAR AS ALTERNATIVAS PARA
IMAGINAR UM FUTURO DIFERENTE, A COMUNIDADE XUKURU DO ORORUBÁ CENTRAM AS ESPERANÇAS NA EDUCAÇÃO
EM SUAS MUITAS POSSIBILIDADES, COMO O LUGAR NO QUAL SE PODE INICIAR A DESCOLONIZAÇÃO DO IMAGINÁRIO E
A REVALORIZAÇÃO DOS PRÓPRIOS SABERES. ESTES OBJETIVOS ESTÃO PERMEADOS PELA INTENÇÃO DE AMPLIAR A
DISCUSSÃO EM ESPAÇOS ACADÊMICOS EM VOLTA DE OUTRAS PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS, INTERCULTURAIS E
DIALOGANDO COM OUTROS SABERES.