ESPAÇO E MEMÓRIA EM MÁRIO QUINTANA: CRÍTICA E REFLEXÕES METODOLÓGICAS Adriana Vicente do NASCIMENTOBolsista CAPES/POSLE/UFCGOrientadora: Fernanda Aquino SylvestreO presente trabalho apresenta uma leitura de dois poemas de Quintana: “Segunda canção de muito longe” retirado da Antologia Poética (2004) e “ casa Grande” de Esconderijos do Tempo ( 2005). Temos como aporte teórico o filósofo Gaston Bachelard (2008) que vale-se da noção de topoanálise para justificar a função espacial de “comprimir o tempo” e nos fazer experimentar um espaço mapeado oniricamente. Nos poemas supracitados os lugares representam recônditos da memória que desvelam a infância como num caleidoscópio de tons, sons e cores. Sugere-se ainda esta leitura como possível em sala de aula, já que o trabalho com o texto literário, em especial, o gênero poema é sempre mimético, reduzido à condição conteudista que não favorece em nada a formação do leitor literário.Palavras-chaves: espaço, memória, leitura literária.