Estudos realizados por Cunha Jr. (2008) são reveladores de que na escola xingamentos, agressões e abusos entre colegas de pertencimentos étnicos diferentes circulam como atos naturalizados. A esse respeito questionamos: a literatura infanto-juvenil, trabalhada na escola, apresenta sujeitos negros bem sucedidos, contribuindo para o processo de formação de crianças negras e brancas? Para esse empreendimento, aplicamos uma oficina em sala de aula do ensino fundamental, tendo como materialidade a obra Menina bonita do laço de fita (MACHADO, 2004). A partir da narrativa, descrevemos o posicionamento discursivo dos alunos investigados sobre a discussão étnico-racial e o respeito as diferenças de classe, gênero e etnias