O ARTIGO DISCORRE SOBRE A EVOLUÇÃO DO SENTIMENTO DE INFÂNCIA, DO PERÍODO MEDIEVAL À MODERNIDADE, ATRAVÉS DO EXAME DAS CATEGORIAS CRIANÇA, FAMÍLIA E ESCOLA. OBJETIVA EVIDENCIAR O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO AVANÇO DA CONSCIÊNCIA ADULTA SOBRE A PARTICULARIDADE INFANTIL. ENQUANTO APORTE TEÓRICO-METODOLÓGICO, O TRABALHO SE ORIENTA NAS NOÇÕES CONCEITUAIS ORIUNDAS DA HISTÓRIA SOCIAL DA INFÂNCIA, ASSIM COMO DA HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EM OBSERVÂNCIA AO PENSAMENTO PEDAGÓGICO. PARA TANTO, PROPÕE RESPONDER A SEGUINTE QUESTÃO: COMO SE DESENVOLVEU, HISTÓRICA E SOCIALMENTE, O SENTIMENTO DE INFÂNCIA? EM DECORRÊNCIA DESSA QUESTÃO, COMO A INSTITUIÇÃO ESCOLAR CONTRIBUIU PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO? INICIALMENTE, O ARTIGO ABORDA COMO A CRIANÇA ERA VISTA NA ÉPOCA MEDIEVAL, ISTO É, UM SER COM CARACTERÍSTICAS ANIMALESCAS, EXCLUÍDA DO SEU PAPEL SOCIAL ATÉ COMPLETAR A IDADE DE CONVIVER COM OS ADULTOS. EM UM SEGUNDO MOMENTO, TRATA SOBRE O RECONHECIMENTO DA CRIANÇA COMO SER DE ESPECIFICIDADES, E, DA INFÂNCIA, COMO UM PERÍODO CRUCIAL PARA A APRENDIZAGEM DOS COMPORTAMENTOS SOCIAIS DESEJÁVEIS, QUE EXIGIA UM ESPAÇO ADEQUADO: A ESCOLA. COMO CONSIDERAÇÕES FINAIS, REFLETE QUE O CONCEITO DE INFÂNCIA SE EFETUOU EM DECORRÊNCIA DE UMA NECESSIDADE DA MODERNIDADE, SENDO A SUA CONSOLIDAÇÃO ASSOCIADA À ESCOLARIZAÇÃO DAS CRIANÇAS E, IGUALMENTE, DE SUAS FAMÍLIAS.