O ENSINO DE PESSOAS CEGAS EXIGE ALGUMAS ESPECIFICIDADES PARA O EDUCADOR, ENTRE ELAS O CONHECIMENTO DO BRAILLE, DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS, DE RECURSOS DIDÁTICOS ADEQUADOS, DA IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO POSITIVA ENTRE PROFESSOR-ALUNO, DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM VIGOR NO PAÍS. NESSE CONTEXTO, O CONHECIMENTO E USO DE RECURSOS DIDÁTICOS ADEQUADOS – QUER SEJAM SELECIONADOS, ADAPTADOS OU CONFECCIONADOS - SÃO IMPRESCINDÍVEIS E NECESSÁRIOS PARA O PLANEJAMENTO DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO MAIS EFICIENTES. É COMUM, NO ENTANTO, QUE MUITO PROFESSORES SE SINTAM INSEGUROS E INAPTOS PARA ELABORAR UM PLANEJAMENTO DE ENSINO ADEQUADO E SUA APLICAÇÃO EFETIVA EM SALA DE AULA. PARTE DESSA PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DECORRE DE UMA FORMAÇÃO DEFICITÁRIA. TORNA-SE NECESSÁRIO ENTÃO QUE AINDA NA GRADUAÇÃO, ESTES PROFESSORES EM FORMAÇÃO POSSAM CONHECER MAIS SOBRE AS PARTICULARIDADES DO ENSINO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL, INCLUSIVE SE POSSÍVEL APRENDER HABILIDADES COMO A CONFECÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS. ASSIM, ESSE TRABALHO PROPÕE-SE A RELATAR UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DA CONFECÇÃO DE DIVERSOS RECURSOS DIDÁTICOS POR UNIVERSITÁRIOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM QUÍMICA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO DE PESSOAS CEGAS. OS ALUNOS CONFECCIONARAM COMO RECURSOS TÁTEIS MAQUETES, GRÁFICOS E MODELOS. NESSE PERCURSO FOI POSSÍVEL AOS ALUNOS TRABALHAR EM EQUIPE, APRESENTAR O RECURSO PARA UMA CONVIDADA CEGA, OUVIR E RELATAR IMPRESSÕES DA ATUAÇÃO COMO EDUCADOR, E RESSIGNIFICAR ESSAS POSSIBILIDADES. COMO RESULTADO, OS ALUNOS RELATARAM UMA PERCEPÇÃO MAIOR DE SEGURANÇA PARA PLANEJAR SUA ATUAÇÃO, CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES DE ENSINO PARA O ALUNO CEGO.