O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ELENCAR ALGUMAS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS COMUMENTE PRATICADAS POR MENINAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE ENTRE AS DÉCADAS DE 1950 E 1960. ESPECIFICAMENTE, PRETENDEMOS CARTOGRAFAR O CONTEXTO DOS SABERES E PRÁTICAS DAS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS, ANALISAR A TRANSPOSIÇÃO DA MEMÓRIA SOBRE AS BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE COMO TAMBÉM INVESTIGAR INDÍCIOS DE OCORRÊNCIA DE BRINCADEIRAS TRANSMITIDAS AO LONGO DO TEMPO. PARA A FEITURA DO TRABALHO, REALIZAMOS LEITURAS DAS OBRAS DE HOBSBAWN (1984), SIENA E MENEZES (2010), MORAES E SILVA (2015), ENTRE OUTROS AUTORES A FIM DE COMPREENDERMOS MELHOR OS SIGNIFICADOS DE TRADIÇÃO, SABERES TRADICIONAIS E CULTURA. DESTACAMOS QUE ESSA É UMA PESQUISA DE CARÁTER QUALITATIVO, ANCORADA NA METODOLOGIA HISTÓRIAS ORAIS E TEM COMO TÉCNICA DE COLETA DE DADOS A ENTREVISTA EM PROFUNDIDADE. DE ACORDO COM OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO PODEMOS DESTACAR COMO EXEMPLO DE BRINCADEIRAS TRADICIONAIS PRATICADAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE O TINDÔ, O ANELIM, O RAMIM, AS CANTIGAS DE RODA E OS GUIZADOS. AS ANÁLISES TAMBÉM INDICARAM, QUE ESSAS BRINCADEIRAS ACONTECIAM COSTUMEIRAMENTE NO TURNO DA NOITE, POSTO QUE, O PERÍODO DIURNO ERA RESERVADO PARA AS CRIANÇAS CONTRIBUÍREM NOS TRABALHOS DO ROÇADO E NOS AFAZERES DOMÉSTICOS.