CERTAS CONDIÇÕES AUMENTAM O RISCO DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CARDÍACAS ISQUÊMICAS E ESTAS DOENÇAS PODEM ESTAR ATRIBUÍDAS A FATORES DE RISCO CONHECIDOS. OS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS SOBRE OS QUAIS O PACIENTE E EQUIPE DE SAÚDE PODEM ATUAR SÃO A DISLIPIDEMIA, DIABETES MELLITUS, TABAGISMO, SEDENTARISMO, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS), OBESIDADE, ESTRESSE; E OS FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS SÃO SEXO, IDADE, RAÇA, HISTÓRIA FAMILIAR POSITIVA DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA. (MERTINS ET AL, 2016, P. 32).
NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT), TORNARAM-SE A PRINCIPAL CAUSA DE MORTES NO ESTADO DO CEARÁ, REPRESENTANDO CERCA DE 50,2% DOS ÓBITOS NO ANO DE 2017. DENTRE ELAS, DESTACA-SE O INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM). TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL, DESCRITIVO E DOCUMENTAL, COM DADOS OBTIDOS POR INTERMÉDIO DAS FICHAS DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS, NO ANO DE 2018, DISPONIBILIZADOS PELO SAMU 192 CEARÁ.
O SAMU REALIZOU AO TODO 14.575 ATENDIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ, DESDE CAUSAS TRAUMÁTICAS À PSIQUIÁTRICAS. ENTRETANTO, ESPECIFICAMENTE RELACIONADO AO IAM, O NÚMERO DE ATENDIMENTOS FOI DE 1.136. ALGUNS DOS FATORES QUE PODEM OCASIONAR ESSE AGRAVO É A HIPERTENSÃO E A OBESIDADE.
QUANTO À HIPERTENSÃO, NO ESTADO, NO PERÍODO DE 1997 À 2017, RESPECTIVAMENTE, A PREVALÊNCIA DE HIPERTENSOS PASSOU DE 5,2 PARA 22,2 CASOS POR 100.000 HABITANTES. SOBRE A OBESIDADE, NO MESMO PERÍODO, DADOS DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA REVELAM O AUMENTO DE 26,5% NA PREVALÊNCIA DO EXCESSO DE PESO, PASSANDO DE 42,2% EM 2005 PARA 53,4 %.