INTRODUÇÃO: O CÂNCER DE MAMA É O MAIS INCIDENTE NAS MULHERES. ENTRE AS MODALIDADES TERAPÊUTICAS, HÁ A CIRÚRGICA. QUALQUER PROCEDIMENTO CIRÚRGICO APRESENTA RISCOS, COMO A DEISCÊNCIA DA FERIDA OPERATÓRIA. VÁRIOS FATORES INFLUENCIAM A CAPACIDADE DE CICATRIZAÇÃO. DESTARTE, O OBJETIVO DESTE ESTUDO É DESCREVER OS FATORES DE RISCO ENVOLVIDOS NO PROCESSO CICATRICIAL DE MULHERES COM DEISCÊNCIA DA FERIDA OPERATÓRIA APÓS CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO, TRANSVERSAL, QUANTITATIVO, REALIZADO EM UM AMBULATÓRIO DE MASTOLOGIA NA CIDADE DE FORTALEZA; COM AMOSTRA COMPOSTA POR 20 MULHERES. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A IDADE DAS PACIENTES VARIOU ENTRE 30 A 67 ANOS. O PROCEDIMENTO MAIS FREQUENTE FOI MASTECTOMIA. METADE HAVIA REALIZADO QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE. AS COMORBIDADES PRESENTES FORAM DM E HAS. TABAGISMO FOI MENCIONADO POR 09 E ETILISMO POR 02 DELAS. À PRIMEIRA AVALIAÇÃO, 04 FERIDAS APRESENTARAM-SE COM TECIDO DE GRANULAÇÃO; 06 COM ESFACELO; 03 COM NECROSE; 06 FERIDAS MISTAS. EM RELAÇÃO A COBERTURA, A MAIORIA INICIOU O TRATAMENTO COM AGE E ALGINATO OU SOMENTE UM DESSES PRODUTOS. EM 15 DELAS, A ALTA DA ENFERMAGEM FOI POR CURA. FATORES SISTÊMICOS COMO IDADE AVANÇADA E A DIABETES INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO. ALÉM DE MEDICAMENTOS COMO OS QUIMIOTERÁPICOS, QUE MODIFICAM A RESPOSTA IMUNOLÓGICA NORMAL À LESÃO. É COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO AVALIAR AS CARACTERÍSTICAS DA LESÃO, PRESCREVENDO A TERAPIA TÓPICA E ACOMPANHAR SUA EVOLUÇÃO. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O CONHECIMENTO SOBRE O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO E FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INTERFEREM NELE, É DE SUMA RELEVÂNCIA PARA QUE O ENFERMEIRO POSSA ATUAR NO TRATAMENTO DE FERIDAS DE FORMA EFICIENTE.