INTRODUÇÃO: COM O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, HOUVE INVERSÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, COM PREDOMÍNIO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS EM DETRIMENTO DAS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS. À VISTA DESSA INVERSÃO, O DIABETES MELLITUS (DM) TEM APRESENTADO-SE COMO IMPORTANTE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. ASSIM, O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR O CONHECIMENTO ACERCA DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PÉ DIABÉTICO. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UM ESTUDO ANALÍTICO, TRANSVERSAL, REALIZADO COM PACIENTES DIABÉTICOS ASSISTIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PICOS – PI. A POPULAÇÃO FOI COMPOSTA POR 1319 PACIENTES COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE DM TIPO 1 E 2 QUE APÓS CÁLCULO E AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA TOTALIZOU 171 INDIVÍDUOS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A RESPEITO DO CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES SOBRE OS CUIDADOS COM OS PÉS, A GRANDE MAIORIA APRESENTOU BOM CONHECIMENTO (78,4%). SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DOS ACERTOS E ERROS EM CADA QUESTÃO QUE TRATA SOBRE OS CUIDADOS ESSENCIAIS COM OS PÉS A QUESTÃO EM QUE MAIS HOUVE ERROS FOI A DE NÚMERO 3 (DEVE-SE USAR CALÇADO ABERTO?), E A QUE OBTEVE MAIS ACERTOS FOI A DE NÚMERO 6 (A PESSOA DIABÉTICA DEVE USAR BOLSA DE ÁGUA QUENTE?). ESTUDOS APONTAM QUE UMA LIMPEZA REGULAR E SUAVE COM ÁGUA E SABÃO, SEGUIDA PELA APLICAÇÃO DE HIDRATANTES TÓPICOS, AJUDA A MANTER A PELE SAUDÁVEL E MAIS RESISTENTE AO ROMPIMENTO E ÀS LESÕES. CONCLUSÃO: OS ACHADOS EVIDENCIAM QUE MESMO POSSUINDO UM BOM CONHECIMENTO ACERCA DOS CUIDADOS COM OS PÉS, OS INDIVÍDUOS POSSUEM UM RISCO ELEVADO PARA DESENVOLVIMENTO DO AGRAVO.