É COMUM ENCONTRAR NO MEL VARIAÇÕES NA SUA MICROBIOTA, POSSUINDO MICRORGANISMOS INTRODUZIDOS PELAS PRÓPRIAS ABELHAS E OUTROS INTRODUZIDOS DE FORMA INDESEJADA POR FALTA DE HIGIENE NA MANIPULAÇÃO OU DURANTE A EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DO MEL. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI AVALIAR A QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) DE DIFERENTES MARCAS COMERCIALIZADOS EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE-CE. FORAM COLETADAS CINCO MARCAS DE MEL E IDENTIFICADAS DE A À E. AS ANÁLISES FORAM REALIZADAS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA DO CAMPUS. A QUALIDADE MICROBIOLÓGICA FOI AVALIADA MEDIANTE A PESQUISA DE COLIFORMES A 35°C, COLIFORMES A 45°C, ESCHERICHIA COLI E SALMONELLA SP E CONTAGEM DE BOLORES E LEVEDURAS. NA ANÁLISE DE COLIFORMES A 35°C, AS CINCO AMOSTRAS APRESENTARAM CONTAMINAÇÃO POR ESTE MICRORGANISMO, COM CONTAGEM QUE VARIARAM DE 75 À 1100 NMP/G. PARA COLIFORMES A 45°C, APENAS DUAS DAS AMOSTRAS ANALISADAS APRESENTARAM CONTAMINAÇÃO, SENDO O VALOR MÍNIMO E MÁXIMO ENCONTRADO DE 64 E 460 NMP/G, RESPECTIVAMENTE. EM TODAS AS AMOSTRAS ANALISADAS A ESCHERICHIA COLI E A SALMONELLA SP ESTIVERAM AUSENTES, DEMONSTRANDO ADEQUAÇÃO AOS PADRÕES MICROBIOLÓGICOS LEGAIS. NA CONTAGEM DE BOLORES E LEVEDURAS, TODAS AS AMOSTRAS ESTAVAM CONTAMINADAS, APRESENTANDO VALORES ENTRE 4,6 X 103 E 7,2 X 105 UFC/G. CONCLUI-SE QUE DEVEM SER USADAS BOAS PRÁTICAS APÍCOLAS, COM O PROPÓSITO DE SE OBTER CONDIÇÕES HIGIÊNICAS ADEQUADAS EM TODAS AS ETAPAS DE PRODUÇÃO DO MEL, A FIM DE SE OBTER UM PRODUTO DE QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO.