O AUTISMO É UMA INADEQUAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO QUE SE MANIFESTA DE FORMA GRAVE, DURANTE TODA A VIDA. APARECE ANTES DOS TRÊS ANOS DE IDADE E ACOMETE CERCA DE CINCO ENTRE CADA 10 MIL NASCIDOS, SENDO QUATRO VEZES MAIS COMUM ENTRE MENINOS DO QUE EM MENINAS. ALÉM DAS CRIANÇAS PRECISAREM DE UM APOIO PSICOLÓGICO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, SUAS MÃES COMO RESPONSÁVEIS E FAMILIARES MAIS PRÓXIMAS SOFREM COM ADAPTAÇÃO DE VIDA. O OBJETIVO GERAL DESSE ESTUDO É CONHECER AS PERCEPÇÕES DAS MÃES FRENTE AO DIAGNÓSTICO DO AUTISMO E AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM UMA UNIDADE DE ATENDIMENTO A PACIENTES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, NA CIDADE DE JOÃO PESSOA. O TRAJETO METODOLÓGICO UTILIZADO FOI A DA PESQUISA DE CAMPO DE CARÁTER DESCRITIVA EXPLORATÓRIA COM ABORDAGEM QUALITATIVA. FOI USADO UM ROTEIRO DE ENTREVISTAS COM QUESTÕES SUBJETIVAS E OBJETIVAS PARA OBTER OS DADOS, COMO: IDADE, QUANTIDADE DE FILHOS, RELACIONAMENTO COM O FILHO AUTISTA, ADAPTAÇÃO DE VIDA, EXPERIÊNCIA E ACEITAMENTO FRENTE AO DIAGNÓSTICO. EM SEUS RESULTADOS, É POSSÍVEL PERCEBER A NECESSIDADE DE UM CUIDADO MÚTUO, TANTO PARA OS PORTADORES DO AUTISMO QUANTO PARA SUAS MÃES, POIS NESTE ESTUDO PERCEBEU-SE A DIFÍCIL TRAJETÓRIA ENFRENTADA POR CADA UMA DAS PARTICIPANTES, E O QUANTO É NECESSÁRIO O APOIO SOCIAL PARA A CONTINUIDADE DO CUIDADO. CONCLUI-SE QUE O ESTUDO IDENTIFICOU QUE AS MÃES NÃO POSSUEM UM CONHECIMENTO MUITO ABRANGENTE SOBRE A SÍNDROME, GERANDO UMA DIFICULDADE NA ACEITAÇÃO DA DOENÇA DO FILHO.