O BRASIL ESTÁ ENTRE OS PAÍSES COM MAIOR INCIDÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL, SENDO QUE QUASE A METADE DOS CASOS OCORRE NA REGIÃO NORDESTE .O PRESENTE ESTUDO É DO TIPO DESCRITIVO RETROSPECTIVO, UTILIZANDO INFORMAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DATASUS RELACIONADOS A LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2014 A 2018, ANALISANDO NÚMEROS ENTRE AS MACRORREGIÕES DO ESTADO, O NÚMERO DE ÓBITOS DOS PACIENTES INTERNADOS, O NÚMERO DE NOTIFICAÇÕES TOTAIS, TAXA DE LETALIDADE, ALÉM DE REALIZAR O LEVANTAMENTO DE GASTOS COM INTERNAÇÕES AO LONGO DO PERÍODO, A PARTIR DE DADOS DISPONIBILIZADOS NA PLATAFORMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. A PARTIR DOS DADOS OBTIDOS, PERCEBEU-SE DIFERENÇA ENTRE OS NÚMEROS DA MACRORREGIÃO DO SERTÃO E ALTO SERTÃO, ONDE FORAM REGISTRADOS MAIOR QUANTIDADE DE NOTIFICAÇÕES, MAIOR MORBIDADE HOSPITALAR E TAXAS DE LETALIDADE MAIS ELEVADAS; EM COMPARAÇÃO ÀS MACRORREGIÕES DE CAMPINA GRANDE E JOÃO PESSOA. COM RELAÇÃO AO GASTO MÉDIO POR INTERNAÇÃO, O VALOR VARIOU AO LONGO DO PERÍODO. OS DADOS INDICAM A NECESSIDADE DE MAIOR ATENÇÃO E INVESTIMENTOS EM MEDIDAS PREVENTIVAS PARA A ENDEMIA NO SERTÃO E ALTO SERTÃO DO ESTADO, MACRORREGIÃO DE SAÚDE COM O MAIOR PERCENTUAL DE CASOS.