UMA ALTERNATIVA PARA REMOVER COR DE EFLUENTES INDUSTRIAIS É A ADSORÇÃO, QUE É UM PROCESSO BASEADO NA TRANSFERÊNCIA DE MASSA EM QUE O MATERIAL QUE ADSORVE (ADSORVENTE) DEVE APRESENTAR ELEVADA ÁREA SUPERFICIAL POROSA, E O MATERIAL ADSORVIDO (ADSORVATO) É O QUE SE ACUMULA NA INTERFACE DO MATERIAL. ESTE TRABALHO INVESTIGA O USO POTENCIAL DO CAPIM ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) COMO ADSORVENTE E O COMPARA AO CARVÃO ATIVADO. A PARTIR DO BIOADSORVENTE, FORAM REALIZADOS OS ESTUDOS DE CINÉTICA E DE EQUILÍBRIO. OS RESULTADOS INDICARAM QUE A CAPACIDADE DE ADSORÇÃO ÓTIMA FOI OBTIDA QUANDO SE UTILIZOU 0,2 G DE ADSORVENTE, CONCENTRAÇÃO DO ADSORVATO IGUAL A 100 MG/L E TEMPO DE AGITAÇÃO DE 60 MIN. OS RESULTADOS EXPERIMENTAIS INDICAM QUE O MODELO DE PSEUDO-SEGUNDA ORDEM É O MAIS APROPRIADO PARA DESCREVER A CINÉTICA DE ADSORÇÃO E PARA O ESTUDO DE EQUILÍBRIO, OS DADOS SE AJUSTARAM MELHOR A ISOTERMA DE LAGMUIR. A MAIOR PERCENTAGEM DE REMOÇÃO DO CORANTE OCORREU COM O CARVÃO ATIVADO, SENDO EM TORNO DE 94,16%. O CAPIM ELEFANTE SE MOSTROU EFICIENTE REMOVENDO CERCA DE 66,8% DO CORANTE DA SOLUÇÃO, PODENDO SER INDICADO COMO UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS TÊXTEIS, JÁ QUE É UMA MATÉRIA-PRIMA RENOVÁVEL E DE BAIXO CUSTO.