O HÁBITO CULTURAL DE FUMAR, DENOMINADO TABAGISMO, TRAZ INÚMERAS ALTERAÇÕES PARA O MEIO AMBIENTE, SEJA PELO USO EXCESSIVO DE AGROTÓXICOS, SEJA PELOS MALEFÍCIOS TRAZIDOS A SAÚDE DOS FUMANTES, COMO TAMBÉM PELA POLUIÇÃO GERADA PELA FUMAÇA LIBERADA DURANTE A QUEIMA DE CIGARRO E O DESCARTE INCORRETO DO FILTRO DO CIGARRO NO SOLO, QUE APÓS O FUMO É DENOMINADO BITUCA. AS BITUCAS SÃO CONSIDERADAS MICRORESÍDUOS SÓLIDOS DE DIFÍCIL DEGRADAÇÃO. O INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA, 2017) INFORMOU QUE EM 2017, NO BRASIL, FORAM CONSUMIDOS MAIS DE 90,7 BILHÕES DE UNIDADES DE CIGARROS, GERANDO 2.168.000 T DE BITUCAS DE CIGARRO DESCARTADAS NO MEIO AMBIENTE. ESSAS BITUCAS CONTEM MAIS DE 4,7 MIL SUBSTÂNCIAS TÓXICAS QUE POLUEM SOLOS E LENÇÓIS FREÁTICOS, LEVANDO ATÉ 15 ANOS PARA SE DECOMPOREM, DEVIDO OS FILTROS SEREM COMPOSTOS POR ACETATO DE CELULOSE. PORTANTO, DENTRO DESSE TEMA, O PRESENTE TRABALHO SE INSERE, BUSCANDO DESENVOLVER CONHECIMENTO ACERCA DO POTENCIAL HIDROGÊNIONICO (PH) E TEOR DE UMIDADE DE BITUCAS COLETADAS NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG). OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE AS BITUCAS DE CIGARROS, SÃO RESÍDUOS DE DIFÍCIL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, CONFIRMANDO AS CARACTERÍSTICAS RECALCITRANTES.