A MEIOFAUNA É COMPOSTA POR ORGANISMOS METAZOÁRIOS DE CORPO PEQUENO E ALONGADO, COM SEU TAMANHO VARIANDO DE 0,045MM A 0,05MM, SÃO MENORES QUE OS REPRESENTANTES DA MACROFAUNA E MAIORES QUE OS REPRESENTANTES DO MICROBENTOS, SÃO DE HÁBITO INTERSTICIAL, SENDO REPRESENTADA POR APROXIMADAMENTE 30 FILOS. ESSA ADAPTAÇÃO À VIDA INTERSTICIAL ACONTECE PRINCIPALMENTE POR ESSES ORGANISMOS TEREM SUAS DIMENSÕES CORPÓREAS REDUZIDAS, COM PAREDE CELULAR REFORÇADA, POSSUEM DIVERSAS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO E ALIMENTAÇÃO, COM RESISTÊNCIA A DIVERSOS ESTRESSORES AMBIENTAIS. DOS GRANDES BIOMAS BRASILEIROS, A CAATINGA É O MENOS CONHECIDO EM RELAÇÃO A SUA BIODIVERSIDADE PELO FOCO DO ESTUDO DA MEIOFAUNA ESTAR EM AMBIENTE MARINHO E COSTEIRO. OS CORPOS DULCÍCOLAS DE REGIÕES SEMI-ÁRIDAS APRESENTAM FLUTUAÇÕES NO NÍVEL DA ÁGUA, O QUE CARACTERIZA A NATUREZA TEMPORÁRIA DE MUITOS DELES. TAIS FLUTUAÇÕES OCORREM PRINCIPALMENTE PELOS BAIXOS ÍNDICES DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA, IRREGULARIDADE DAS CHUVAS, ALTAS TAXAS DE EVAPORAÇÃO, SENDO ESTES FATORES DETERMINANTES PARA O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE SUA BIOCENOSE. OS AMBIENTES DULCÍCOLAS MANTÊM UMA GRANDE BIODIVERSIDADE, APRESENTANDO UMA GRANDE QUANTIDADE DE MICRORGANISMOS, ATÉ GRUPOS MAIORES. OS INVERTEBRADOS CONSTITUEM UM COMPARTIMENTO BIOLÓGICO EXTREMAMENTE IMPORTANTE NESTES AMBIENTES, TANTO PELA SUA BIODIVERSIDADE QUANTO PELO PAPEL FUNCIONAL QUE DESEMPENHAM. OS RESULTADOS ENCONTRADOS, PARA A MEIOFAUNA, INDICAM QUE A COMUNIDADE REGISTRADA NAS PLACAS É DIFERENTE DAQUELA ENCONTRADA NO SEDIMENTO, ALÉM DISSO, OS RESULTADOS APONTARAM QUE EM AMBIENTE LÊNTICO EXISTIU UMA MAIOR VARIABILIDADE DE ORGANISMOS DA MEIOFAUNA, QUE EM AMBIENTE LÓTICO. CONCLUI-SE QUE O TIPO DE ECOSSISTEMA É FATOR DETERMINANTE NA DIVERSIDADE DA MEIOFAUNA