NO BRASIL, OS AGENTES COAGULANTES À BASE DE SAIS DE FERRO E ALUMÍNIO SÃO OS MAIS UTILIZADOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUA, DEVIDO SEU BAIXO CUSTO E SUA EFICÁCIA NA REMOÇÃO DE COR E TURBIDEZ, QUE SÃO OS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE MONITORAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA’S). TODAVIA, ESTES COAGULANTES PODEM SE CONFIGURAR NOCIVOS À SAÚDE HUMANA, ALÉM DE GERAR UM LODO DE DIFÍCIL MANUSEIO E TRATABILIDADE. COM A CRESCENTE DEMANDA DA SOCIEDADE POR ÁGUA TRATADA, AS ETA’S ACABAM TORNANDO-SE SUBDIMENSIONADAS, NÃO HAVENDO NA MAIORIA DAS COMPANHIAS DE SANEAMENTO BRASILEIRAS, CAPACIDADE DE AMPLIAÇÃO DAS ESTAÇÕES, DIFICULTANDO AINDA MAIS O TRATAMENTO. DESSA FORMA, O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO CONSISTIU EM VERIFICAR POR MEIO DE DIAGRAMAS DE COAGULAÇÃO, A EFICIÊNCIA DO USO DOS COAGULANTES INORGÂNICOS (SULFATO DE ALUMÍNIO E CLORETO FÉRRICO), NA REMOÇÃO DE COR APARENTE E TURBIDEZ DA ÁGUA BRUTA DE RESERVATÓRIOS, EM DETRIMENTO DAS DIFICULDADES DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA SUBDIMENSIONADAS APRESENTADAS NESTE ESTUDO, SIMULANDO EM ESCALA DE BANCADA SUAS CONDIÇÕES HIDRÁULICAS. OS ENSAIOS DE COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO/SEDIMENTAÇÃO FORAM REALIZADOS EM APARELHO JARTEST. O PH UTILIZADO PARA O ESTUDO VARIOU ENTRE 4,5 E 9,5 E AS CONCENTRAÇÕES DOS COAGULANTES INORGÂNICOS VARIARAM DE 10 A 80 MG/L. COM BASE NOS DIAGRAMAS OBTIDOS, FOI POSSÍVEL AFIRMAR QUE OS COAGULANTES INORGÂNICOS SE MOSTRARAM INEFICIENTES PARA AS ETA’S SUBDIMENSIONADAS ESTUDADAS, UMA VEZ QUE POUCAS FAIXAS DE PH E DOSAGEM ATINGIRAM RESULTADOS SATISFATÓRIOS, E POR VEZES, INVIÁVEIS ECONOMICAMENTE.