A DEPENDÊNCIA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS TEM DESPERTADO QUESTÕES DE SEGURANÇA AMBIENTAL E ENERGÉTICA, UMA VEZ QUE A PRODUÇÃO DE GASES ESTUFA, AFETA NEGATIVAMENTE OS ECOSSISTEMAS. COMO ALTERNATIVA PARA DIMINUIR OS PROBLEMAS DECORRENTE DO USO DO DIESEL TRADICIONAL, SURGE UMA NOVA FORMA DE PRODUÇÃO, UTILIZANDO-SE MÉTODOS 100 % SUSTENTÁVEIS. UM DESSES MÉTODOS É A INTERESTERIFICAÇÃO, A QUAL CONSISTE NA REAÇÃO DE UM TRIGLICERÍDEO COM TRÊS MOLÉCULAS DE ACETATO, GERANDO TRÊS MOLÉCULAS DE ÉSTERES (BIODIESEL) E UMA MOLÉCULA DE TRIACETINA, QUE PODE SER ADICIONADA A FORMULAÇÃO DO BIODIESEL.
ESTA PESQUISA TEM COMO OBJETIVO PRODUZIR BIODIESEL EM MEIO BÁSICO, PELO MÉTODO DE INTERESTERIFICAÇÃO UTILIZANDO ÓLEO DE GIRASSOL DESIDRATADO, ACETATO DE ETILA E COMO CATALISADOR O ETÓXIDO DE SÓDIO E POTÁSSIO, COM RAZÃO MOLAR DE 1:6, EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE TEMPO E PORCENTAGEM DE CATALISADOR, SOB AGITAÇÃO E TEMPERATURA CONSTANTES. ATRAVÉS DE ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS: ÍNDICE DE ACIDEZ, ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO E ÍNDICE DE REFRAÇÃO FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES ÀS DO DIESEL TRADICIONAL.
OS RESULTADOS ALCANÇADOS PARA O ÍNDICE DE ACIDEZ ESTIVERAM ENTRE 0,53 E 0,58. PARA A SAPONIFICAÇÃO: 76,56 E 198,25. NO ÍNDICE DE REFRAÇÃO OS VALORES FICARAM NUMA FAIXA ENTRE (1,4610 ± 1,4662 ND). PORTANTO, OS RESULTADOS ALCANÇADOS FORAM SATISFATÓRIOS, ESTANDO PRÓXIMOS DOS PARÂMETROS ESTABELECIDOS PELA ANP E COM OUTROS RESULTADOS ENCONTRADOS NA LITERATURA. DIANTE DISSO, A TÉCNICA DE INTERESTERIFICAÇÃO PODE SER UTILIZADA COMO UMA NOVA ROTA PARA PRODUZIR UM BIODIESEL DE BOA QUALIDADE SEM GERAR GLICERINA E, SIM, UM SUBPRODUTO (TRIACETINA) QUE PODE SER INCORPORADO NO PRÓPRIO PROCESSO DE FABRICAÇÃO.