INTRODUÇÃO: A SÍNDROME DE STEVENS JOHNSON SE TRATA DE UMA DOENÇA RARA, NO ENTANTO EM SUA MAIORIA DOS CASOS É LETAL, QUE ACOMETE PRINCIPALMENTE HOMENS E IDOSOS, APESAR DE PODER OCORRER EM QUALQUER IDADE. SEU DIAGNÓSTICO CLÍNICO SE DÁ POR SER UMA DOENÇA NA PELE E NAS MUCOSAS CUTÂNEAS, ONDE SUA EMERGÊNCIA OCORRE EM REAÇÃO A UM MEDICAMENTO OU INFECÇÃO. OBJETIVO: O PRESENTE TRABALHO CIENTÍFICO TEM COMO OBJETIVO EVIDENCIAR A IMPORTÂNCIA DO USO DA CIÊNCIA DA FARMACOGENÔMICA E FARMACOGENÉTICA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON. METODOLOGIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, REALIZADA POR MEIO DE UMA PESQUISA APLICADA NO BANCO DE DADOS DA PUBMED, MEDLINE E SCIELO. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É PARA SÍNDROMES COMO A SSJ QUE O ESTUDO DE ÁREAS COMO A FARMACOGENÉTICA E A FARMACOGENÔMICA SÃO IMPORTANTES, PORQUE VÃO AGIR COMO UM MEIO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO MAIS EFETIVOS. ASSIM, A FARMACOGENÉTICA ESTUDA OS GENES ISOLADOS, BUSCANDO UM TRATAMENTO PARA CADA INDIVÍDUO, EVITANDO REAÇÕES ALÉRGICAS DE HIPERSENSIBILIDADE E EFEITOS ADVERSOS. JÁ A FARMACOGENÔMICA ESTUDARIA OS GENES SIMULTANEAMENTES E SUAS VARIAÇÕES. HOJE, COMO FORMA DE EVITAR ESSAS DOENÇAS SÃO UTILIZADOS BIOMARCADORES FARMACOGENÔMICOS PARA ALGUNS FÁRMACOS. UM EXEMPLO BEM COMUM PARA A SSJ É USADO NA CARBAMAZEPINA HLA-B*1502. ONDE, COM VÁRIOS ESTUDOS FOI OBSERVADA A ASSOCIAÇÃO DE GRANDE PORTE INDUZIDA POR FÁRMACOS ENTRE UM ALELO DO HLA E SSJ, ISSO OCORREU PRINCIPALMENTE EM CHINESES-HAN, PORÉM EM TESTES REALIZADOS COM CAUCASIANOS, JAPONESES E COREANOS DESCOBRIU-SE QUE A FREQUÊNCIA DO ALELO HLA-B*1502 NESSAS POPULAÇÕES É MUITO BAIXA, JUSTIFICANDO ASSIM A ASSOCIAÇÃO DESSE ALELO AO SSJ INDUZIDO PELA CARBAMAZEPINA, O QUE TAMBÉM OCORRE EM FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES QUE APRESENTAM UMA ESTRUTURA ANÁLOGA SEMELHANTE A CARBAMAZEPINA, PORTANTO DEVEM SER EVITADOS. CONLUSÃO: PORTANTO, O ALELO HLA-B* 1502 ASSOCIADO A CARBAMAZEPINA É UM POTENCIAL DESENCADEADOR DA SÍNDROME DE STEVENS JOHNSON, DA MESMA FORMA QUE O ALELO HLA-B* 5801 ASSOCIADO AO ALOPURINOL.