A POPULAÇÃO MUNDIAL SE ENCONTRA EM UM PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO DEMOGRÁFICA, CARACTERIZADO PELO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO. AO ANALISAR O IDOSO COMO SER BIOPSICOSSOCIAL, É PRIMORDIAL CONSIDERAR SUA SEXUALIDADE, POIS ESSE É UM DIREITO HUMANO BÁSICO E CONTINUA AO LONGO DA VIDA. CONSIDERANDO AS ISTS NESSE PÚBLICO, O NÚMERO DE CASOS DE PACIENTES COM HIV DE 2007 A 2017 MAIS QUE TRIPLICOU, FORAM 528 REGISTROS APENAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO NO BRASIL. NESSE SENTIDO, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU IDENTIFICAR AS RAZÕES PELAS QUAIS A PREVALÊNCIA DO HIV NOS IDOSOS É TÃO SIGNIFICATIVA E ABORDAR OS PRINCIPAIS CUIDADOS QUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE DEVE TER AO TRABALHAR COM ESSE PÚBLICO. TRATA-SE DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NAS BASES DE DADOS SCIELO, PUBMED, LILACS, MEDLINE, UPTODATE, MINISTÉRIO DA SAÚDE E UNAIDS. FORAM ENCONTRADOS 88042 ARTIGOS, SENDO UTILIZADOS 26 PARA COMPOR O PRESENTE ESTUDO. INFELIZMENTE, INÚMEROS SÃO OS PRESSUPOSTOS ACERCA DA SEXUALIDADE DO IDOSO, LEVANDO-O A APRESENTAR DIFICULDADE EM DIALOGAR SOBRE O ASSUNTO. ALÉM DA CARÊNCIA DE INFORMAÇÃO, VALE SALIENTAR A IMPORTÂNCIA DE CONSIDERAR FATORES LIGADOS A ESSA FAIXA ETÁRIA QUE PODEM INFLUENCIAR NA TRANSMISSÃO DE DOENÇAS E NUM POSSÍVEL TRATAMENTO, COMO MENOPAUSA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. DESSA MANEIRA, É IMPRESCINDÍVEL QUE OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE ATENTEM PARA A SINGULARIDADE DO ATENDIMENTO PRESTADO A PESSOA IDOSA, PROMOVENDO A EDUCAÇÃO SEXUAL DE FORMA A APRESENTAR OS MEIOS DE PREVENÇÃO E ESCLARECENDO AS DÚVIDAS ACERCA DO TEMA, OBJETIVANDO UMA MELHORA DIRETA NA SOBREVIDA E A DIMINUIÇÃO DE COMORBIDADES.