A TENDÊNCIA DE ENVELHECIMENTO POPULACIONAL EM NOSSO PAÍS, CONSIDERANDO O CONTINGENTE DE INDIVÍDUOS COM 60 ANOS OU MAIS, CONDUZ À REDEFINIÇÃO DE PRÁTICAS EM SAÚDE, PRINCIPALMENTE PARA ESSE GRUPO ESPECÍFICO, DENTRE AS QUAIS, CITA-SE A PRÁTICA FARMACÊUTICA. OS SERVIÇOS CLÍNICOS PRESTADOS PELOS FARMACÊUTICOS NO NÍVEL DA ATENÇÃO BÁSICA POSSIBILITAM CONTROLES SISTEMÁTICOS DAS ENFERMIDADES CRÔNICAS E DO USO DE MEDICAMENTOS. FOI REALIZADO UM ESTUDO SECCIONAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA E DESCRITIVA DOS DADOS, REVISANDO A FARMACOTERAPIA DOS IDOSOS ATENDIDOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) COM ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF), CONVENIADAS AOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DA UNIFACISA, NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB. DURANTE O PERÍODO DO ESTUDO FOI REVISADA A FARMACOTERAPIA DE 34 PACIENTES IDOSOS QUE FREQUENTARAM AS UBS, A MÉDIA DE IDADE FOI DE 65 ANOS. AS MORBIDADES MAIS FREQUENTES NA AMOSTRA ESTUDADA FORAM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (82,35%), DIABETES MELLITUS TIPO 2 (29,41%) E HIPERCOLESTEROLEMIA (8,82%), COM UMA MÉDIA DE 2,1 MORBIDADES POR PACIENTE. FOI AVALIADO SE O USUÁRIO UTILIZA OU NÃO O MEDICAMENTO, A QUANTIDADE DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS E NÃO PRESCRITOS UTILIZADOS, E, DENTRE OS PRESCRITOS, FOI AVALIADA A SEGURANÇA QUANTO AS POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS (IM). APESAR DE ALGUMAS LIMITAÇÕES, A PESQUISA APRESENTOU CONTRIBUIÇÕES IMPORTANTES PARA O SERVIÇO E AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, COMO A INTEGRAÇÃO DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO ÀS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA ATENÇÃO BÁSICA, E A POSSIBILIDADE DE OFERTA DO SERVIÇO DE REVISÃO DA FARMACOTERAPIA AOS USUÁRIOS, OBSERVANDO AS DIMENSÕES DE NECESSIDADE, ADESÃO, EFETIVIDADE E SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS EM USO.