O envelhecimento humano se apresenta como tendÊncia crescente no Brasil e no mundo. A Pesquisa Nacional por Amostra de DomicÍlios ContÍnua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÍstica, em 2017, demonstrou que a populaÇÃo idosa com mais de 65 anos corresponde a 10% da populaÇÃo total do Brasil. A medida que a populaÇÃo envelhece, surgem novas questÕes da saÚde decorrentes do processo natural de envelhecimento, havendo a necessidade de elaboraÇÃo de estratÉgias de promoÇÃo e prevenÇÃo de fatores de risco comumente associados ao quadro clÍnico da terceira idade, entre eles os quadros demenciais e o risco potencial para quedas. O presente artigo objetivou analisar a relaÇÃo entre quedas e idosos com quadros demenciais na literatura cientÍfica, visando avaliar causas e estratÉgias de prevenÇÃo adotadas nessa situaÇÃo. Foi realizada revisÃo bibliogrÁfica de estudos cientÍficos entre 1998 e 2017 nas bases PubMed e Biblioteca Virtual da SaÚde (BVS), levantando dados relativos ao tÍtulo com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram gerados 12 dos quais 8 artigos foram incluÍdos na anÁlise apÓs uma filtragem criteriosa. Verificou-se que os idosos com demÊncia estÃo mais susceptÍveis a quedas, sendo a queda um marcador de fragilidade, morte, institucionalizaÇÃo e comprometimento na saÚde deste perfil populacional. Os fatores de risco associados a quedas nestes pacientes foram: deficiÊncias da marcha e equilÍbrio, medicaÇÕes, distÚrbios cardiovasculares, ambiente inseguro, diminuiÇÃo global da capacidade visual, status funcional e fatores psicossociais. Ademais, destacou-se a importÂncia de elaboraÇÃo de estratÉgias de prevenÇÃo a esses fatores de risco.