O DIABETES MELLITUS É RESPONSÁVEL POR DIVERSAS COMPLICAÇÕES E A MAIS COMUM, É A NEUROPATIA DIABÉTICA QUE SE CONSTITUI O PRINCIPAL FATOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DO PÉ DIABÉTICO. DESTA FORMA, O PRESENTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO, IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NEUROPÁTICAS NAS PESSOAS IDOSAS COM PÉ DIABÉTICO. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL, DESCRITIVO, COM UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, A PARTIR DA APLICAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO PARA 75 PACIENTES ENTRE OS MESES DE NOVEMBRO DE 2016 A FEVEREIRO DE 2017. FOI REALIZADO UMA ANÁLISE DESCRITIVA DE FREQUÊNCIAS. QUANTO AOS DADOS SOCIODEMOGRÁFICO, O SEXO MASCULINO FOI O MAIS FREQUENTE, APRESENTARAM A MÉDIA DE IDADE 62,21 ANOS, BAIXA ESCOLARIDADE, BAIXA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA. COM RELAÇÃO AOS DADOS CLÍNICOS, O TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE DIABETES FOI MAIS DE 10 ANOS, APRESENTARAM HIPERTENSÃO ARTERIAL ELEVADA, ALTAS HISTÓRIA DE ÚLCERA, AMPUTAÇÃO PRÉVIA E RETINOPATIA DIABÉTICA. COM RELAÇÃO AOS SINTOMAS NEUROPÁTICOS MAIS PREVALENTES, NOS SENSITIVOS FORAM PARESTESIA E QUEIMAÇÃO, NAS MOTORAS, ALTERAÇÃO NA MARCHA E CALOSIDADES, E NAS AUTONÔMICAS, PELE SECA, RACHADURAS E FISSURAS. AS CARACTERÍSTICAS MAIS OBSERVADAS NAS ÚLCERAS FORAM PRESENÇA DE HIPERQUERATOSE, TECIDO DE GRANULAÇÃO , ESFACELO E INFECÇÃO. CONCLUI-SE QUE A IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NEUROPÁTICAS NAS PESSOAS IDOSAS COM PÉ DIABÉTICO SÃO DE RELEVÂNCIA PARA QUE ENFERMAGEM POSSA ATUAR NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO A PARTIR DA CONSULTA E AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA, FORTALECENDO O AUTOCUIDADO E MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA.