INTRODUÇÃO: PARA QUE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO SEJA O MAIS SAUDÁVEL POSSÍVEL, É NECESSÁRIO QUE O IDOSO PRESERVE SUA CAPACIDADE FUNCIONAL E DE DECISÃO ATRAVÉS DE UMA ROTINA ATIVA. A INSTITUCIONALIZAÇÃO, NO ENTANTO, PODE INSERI-LO EM UM AMBIENTE POUCO ESTIMULANTE, TANTO FÍSICO COMO PSICOLOGICAMENTE, AFETANDO SUA AUTONOMIA E, CONSEQUENTEMENTE, SUA QUALIDADE VIDA. OBJETIVO: ANALISAR OS EFEITOS QUE A MANUTENÇÃO DE UM AMBIENTE PASSIVO E POUCO INTERATIVO NAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA CAUSAM NA SAÚDE, NO BEM-ESTAR E NA PERCEPÇÃO DE IDENTIDADE DOS IDOSOS RESIDENTES. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA REVISÃO EM QUE FORAM SELECIONADOS 11 ARTIGOS NAS SEGUINTES BASES DE DADOS: SCIELO® E BVS®. AS PALAVRAS-CHAVES UTILIZADAS FORAM: AUTONOMIA; IDOSO; INSTITUCIONALIZAÇÃO; QUALIDADE DE VIDA. RESULTADOS: INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA APRESENTAM-SE COMO LOCAIS QUE MINIMIZAM A OFERTA DE SENSAÇÃO DE CONTROLE AOS RESIDENTES, JÁ QUE ESSES SÃO PRIVADOS DE ESCOLHAS ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO DE SEU TEMPO, DE SUAS RELAÇÕES E DE BOA PARTE DE SUAS ROTINAS. ALÉM DISSO, A PASSIVIDADE E FALTA DE VARIEDADE NAS ATIVIDADES DISPONÍVEIS TAMBÉM PODEM INFLUIR NAS SUAS QUALIDADES DE VIDA. CONCLUSÃO: O DECRÉSCIMO NA AUTONOMIA GERADO OU AGRAVADO PELO AMBIENTE INSTITUCIONALIZADO AFETA NEGATIVAMENTE A SAÚDE E O BEM-ESTAR DOS IDOSOS RESIDENTES, PODENDO ACARRETAR DIVERSOS EFEITOS COMO PERDA DE IDENTIDADE, APATIA E DEPRESSÃO.