GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO ENVELHECIDA EXPÕE UM QUADRO DE MAIOR VULNERABILIDADE A CONDIÇÕES DE SAÚDE QUE OS TORNAM SUSCETÍVEIS A UM GRANDE NÚMERO DE EVENTOS ADVERSOS. ESTE QUADRO É CARACTERIZADO COMO SÍNDROME DA FRAGILIDADE (SF) E TEM GANHADO CADA VEZ MAIS INTERESSE DOS PESQUISADORES, PRINCIPALMENTE PORQUE PODE OFERECER MEDIDAS DE ALERTA PARA O CONTROLE DO AUMENTO DA GRAVIDADE DE DIVERSOS PROBLEMAS DE SAÚDE. ESTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO IDENTIFICAR AS RAZÕES DE PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE COM O PERFIL DEMOGRÁFICO, PROBLEMAS DE SAÚDE, USO DE DROGAS LÍCITAS E PROBLEMAS COM O SONO DOS IDOSOS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO NORDESTE DO BRASIL. O ESTUDO FOI TRANSVERSAL E COMPOSTO POR 385 IDOSOS COM 65 ANOS OU MAIS, COM UMA IDADE MÉDIA DE 73,92 ANOS. FORAM UTILIZADOS TRÊS MODELOS DE REGRESSÃO DE POISSON MULTIVARIADA, PARA VERIFICAR CONDIÇÕES ASSOCIADAS À FRAGILIDADE E DETERMINAR A RAZÃO DE PREVALÊNCIA (α = 0,05). A PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE FOI DE 8,7% E PRÉ-FRAGILIDADE DE 50,4%. VERIFICOU-SE QUE SE COMPARADO AOS NÃO FRÁGEIS OS IDOSOS QUE NÃO TRABALHAM TEM MAIOR PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE, ASSIM COMO AQUELES QUE RELATARAM JÁ TER TIDO DERRAME/ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL/ISQUEMIA, OS QUE SOFRERAM QUEDAS NOS ÚLTIMOS 12 MESES E AQUELES QUE APRESENTARAM PROBLEMAS DE SONO.