INTRODUÇÃO: A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL É CARACTERIZADA PELA DIFICULDADE EM APRENDER INFORMAÇÕES NOVAS E/OU COMPLEXAS E EM INTERAGIR SOCIALMENTE. DENTRE AS DESORDENS FREQUENTES NESTA POPULAÇÃO, A EPILEPSIA COSTUMA TER ALTA PREVALÊNCIA, ENTRETANTO, OS ESTUDOS PREGRESSOS APRESENTARAM FALHAS METODOLÓGICAS QUANTO À AUSÊNCIA DE POPULAÇÃO REPRESENTATIVA, ESTANDO A AMOSTRA RESTRITA A SUJEITOS INSTITUCIONALIZADOS DE UMA COMUNIDADE ESPECÍFICA. OBJETIVO: ESTIMAR A PREVALÊNCIA DA EPILEPSIA, DETERMINAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA E AVALIAR SUA IMPLICAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM UMA AMOSTRA NACIONALMENTE REPRESENTATIVA DA REPÚBLICA DA IRLANDA. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL REALIZADO EM UMA POPULAÇÃO NACIONALMENTE REPRESENTATIVA DE 753 IDOSOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DA REPÚBLICA DA IRLANDA. A COLETA DE DADOS ACERCA DA EPILEPSIA E DA AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA FOI REALIZADA COM BASE EM QUESTIONÁRIOS E ENTREVISTAS COM OS PARTICIPANTES E CUIDADORES, E REALIZOU-SE REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE EPILEPSIA COM A BOA AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA. RESULTADOS: 32,6% DA AMOSTRA RELATOU APRESENTAR EPILEPSIA, SENDO QUE 73,8% DESTES APRESENTAM CONVULSÕES GENERALIZADAS E 60% DOS ENTREVISTADOS RELATAM FAZER USO DE ANTICONVULSIVANTES. O MODELO DE REGRESSÃO FOI SIGNIFICATIVO PARA A PRESENÇA DE EPILEPSIA E A AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA. CONCLUSÃO: UM GRANDE PERCENTUAL DE IDOSOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL APRESENTA EPILEPSIA, SENDO QUE ESTA CONDIÇÃO AFETA NA AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS MESMOS.