EM MENOS DE 40 ANOS, O BRASIL PASSOU DE UM CENÁRIO DE MORTALIDADE PRÓPRIO DE UMA POPULAÇÃO JOVEM PARA UM QUADRO DE ENFERMIDADES COMPLEXAS E ONEROSAS, TÍPICA DOS PAÍSES LONGEVOS, CARACTERIZADO POR DOENÇAS CRÔNICAS E MÚLTIPLAS QUE PERDURAM POR ANOS, COM EXIGÊNCIA DE CUIDADOS CONSTANTES, MEDICAÇÃO CONTÍNUA E EXAMES PERIÓDICOS. AS DOENÇAS CRÔNICAS SÃO A PRINCIPAL CAUSA DE INCAPACIDADE, A MAIOR RAZÃO PARA A DEMANDA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE E RESPONDEM POR PARTE CONSIDERÁVEL DOS GASTOS EFETUADOS NO SETOR. O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) É UMA SÍNDROME NEUROLÓGICA FREQUENTE EM ADULTOS, SENDO UMA DAS MAIORES CAUSAS DE MORBI-MORTALIDADE EM TODO O MUNDO. MESMO COM ESSA ALTA TAXA DE MORTALIDADE EM PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS AINDA EXISTE POUCAS INFORMAÇÕES SOBRE A PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS, DENTRE ELAS O AVE. PORTANTO, O PRESENTE ESTUDO VISOU IDENTIFICAR ESTA PREVALÊNCIA DO AVE NOS IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS. MÉTODOS: FOI REALIZADO UM INQUÉRITO POPULACIONAL COM INDIVÍDUOS DE IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, RESIDENTES NA ZONA URBANA DO ESTADO DE ALAGOAS, ENTRE OS ANOS DE 2013 A 2015. A PREVALÊNCIA DO AVE FOI IDENTIFICADA ATRAVÉS DA DOENÇA AUTO REFERIDA PELO IDOSO ENTREVISTADO, ALÉM DA INSPEÇÃO DO QUADRO CLINICO. RESULTADOS: FORAM ENTREVISTADOS 2473 IDOSOS E 65% ERAM DO SEXO FEMININO. A MÉDIA DE IDADE FOI DE 71,6 ANOS E A PREVALÊNCIA DE AVE EVIDENCIOU-SE QUE FOI DE 15,3% DOS IDOSOS AVALIADOS.