A DIABETES MELLITUS É UM DISTÚRBIO CRÔNICO CAUSADO POR ALTERAÇÕES NA PRODUÇÃO DA INSULINA QUE LEVA AO AUMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE. ENTRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CAUSADAS ESTÁ O PÉ DIABÉTICO, QUE GERA PERDA DA SENSIBILIDADE, FRAQUEZA MUSCULAR E DIMINUIÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO, PROVOCANDO ALTERAÇÕES NA MARCHA E AUMENTADO O RISCO DE LESÕES E QUEDAS. FOI REALIZADO UM ESTUDO DE CASO COM UMA SENHORA DE 64 ANOS, PORTADORA DE DIABETES MELLITUS DO TIPO 2 QUE REALIZOU 13 SESSÕES DE PILATES. A PACIENTE RELATOU SENTIR DORMÊNCIA E SENSAÇÃO DE FORMIGAMENTO NAS MÃOS E PRINCIPALMENTE NOS PÉS, QUE ESTAVA INTERFERINDO NO SEU EQUILÍBRIO. FOI APLICADO O TESTE DE SEMMES-WEINSTEIN ONDE SE OBSERVOU ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE EM AMBOS OS PÉS, SENDO MAIS DIMINUÍDA NO PÉ DIREITO. APÓS AS SESSÕES DE PILATES SE PERCEBEU A MELHORA DA SENSIBILIDADE EM DOIS PONTOS DO PÉ ESQUERDO E EM UM PONTO DO PÉ DIREITO. AO LONGO DAS SESSÕES TAMBÉM FOI POSSÍVEL NOTAR MELHORA DA FLEXIBILIDADE DA PACIENTE E GANHO DE FORÇA DURANTE A REALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS. ELA REFERIU QUE SEU EQUILÍBRIO ESTAVA MELHOR E QUE SENTIA MENOS MEDO DE CAIR. PORÉM, APESAR DO MÉTODO PILATES TER CONTRIBUÍDO PARA UMA DISCRETA MELHORA DA NEUROPATIA DIABÉTICA, OUTROS FATORES TAMBÉM DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO.