ESTE ESTUDO OBJETIVOU APREENDER AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO ELABORADAS POR PACIENTES SOB TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS. PARTICIPAM DESTE ESTUDO 30 PACIENTES, 05 (CINCO) CRIANÇAS, 02 (DOIS) ADOLESCENTES, 10 (DEZ) ADULTOS E 13 (TREZE) IDOSOS, DE AMBOS OS SEXOS, COM MÉDIA DE IDADE DE 42 ANOS. OS PARTICIPANTES RESPONDERAM A UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E EM SEGUIDA FOI UTILIZADA A TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO LIVRE DE PALAVRAS. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR MEIO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ANÁLISE FATORIAL DE CORRESPONDÊNCIA. OS RESULTADOS APONTARAM QUE A HOSPITALIZAÇÃO É UMA VIVÊNCIA ÚNICA PARA OS PACIENTES, NÃO HAVENDO A POSSIBILIDADE DE RETORNAR AO ESTADO DE SAÚDE ANTERIOR À DOENÇA, ENFATIZANDO SEU SIGNIFICADO MULTIFACETADO, ANCORANDO-SE NAS ESFERAS PSICOAFETIVA, FÍSICO/ORGÂNICA E PSICOSSOCIAL. DE MODO QUE O SUPORTE FAMILIAR E ESPIRITUAL TORNAM-SE ÂNCORAS IMPORTANTES NO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO. CONCLUI-SE QUE A PRÓPRIA MULTIPLICIDADE DE AGRAVOS GERADORES DE CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE DEMANDA UMA NOVA LÓGICA DE CUIDADOS NO CONTEXTO HOSPITALAR, UMA VEZ QUE AS DOENÇAS CRÔNICAS IMPLICAM NECESSARIAMENTE NUMA TOTAL REESTRUTURAÇÃO EXISTENCIAL DO PACIENTE.