A DENGUE É UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, ENTENDIDA COMO UMA DOENÇA INFECCIOSA CUJO ESPECTRO CLÍNICO PODE VARIAR DE INFECÇÕES ASSINTOMÁTICAS ATÉ QUADROS GRAVES E FATAIS. SENDO ESSA INFECÇÃO EM IDOSOS, TEM DOZE VEZES MAIS RISCO DE VIR A ÓBITO, DO QUE PESSOAS COM OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. O OBJETIVO É DESCREVER A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE EM IDOSOS E SUA NOTIFICAÇÃO NO BRASIL, COM BASE NOS DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO NACIONAL DE AGRAVOS E NOTIFICAÇÃO, COMO TAMBÉM, DETERMINAR A PREVALÊNCIA SEGUNDO, ANO DE NOTIFICAÇÃO, REGIÃO GEOGRÁFICA, SEXO, RAÇA, EVOLUÇÃO, SOROTIPO E ZONA DE RESIDÊNCIA DOS IDOSOS ACOMETIDOS PELA DENGUE. PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA, OBSERVACIONAL E DESCRITIVA, UTILIZANDO OS DADOS DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS E DE MORBIDADE ENTRE 2014 A 2017, COLETADOS EM ABRIL DE 2019. OBSERVOU-SE AUMENTO DOS CASOS DE DENGUE EM PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS NO ANO DE 2015, SENDO DO SEXO FEMININO E A MAIORIA OCORRENDO NA ZONA URBANA. A MAIOR PREVALÊNCIA ESTAVA COMPREENDIDA ENTRE BRANCOS, COM EVOLUÇÃO PARA CURA. O SUDESTE E O NORDESTE FORAM AS REGIÕES COM MAIOR NÚMERO DE CASOS. CONCLUI-SE QUE A DENGUE EM IDOSO É BEM MAIS PERIGOSA DO QUE EM OUTRA FAIXA ETÁRIA E NO BRASIL CONTINUAM COMO IMPORTANTE AGRAVO E A PRÁTICA DA NOTIFICAÇÃO CONSTITUI UMA ATITUDE FUNDAMENTAL PARA MELHORIA DA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE.