NO HODIERNIDADE, O ENVELHECIMENTO AINDA É ALVO DE ESTIGMAS E ESTEREÓTIPOS NEM SEMPRE POSITIVOS. ISSO OCORRE PORQUE O PROCESSO DO ENVELHECER ESTÁ ASSOCIADO A DECLÍNIO NATURAL DAS FUNÇÕES FÍSICAS E COGNITIVAS, DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E MEMÓRIA QUE LEVAM O IDOSO A FICAR DESMOTIVADO, SOFRER COM A BAIXA AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM PREJUDICADA, ASSIM COMO O SURGIMENTO DE DEPRESSÃO (FECHINE; TROMPIERI, 2012). NESSE CONTEXTO, O AUMENTO NOS NÍVEIS DE MINDFULNESS PODE TORNAR UM INDIVÍDUO MENOS REATIVO AO QUE VIVENCIA POR CONTRIBUIR COM A RECONTEXTUALIZAÇÃO DAS SUAS EXPERIÊNCIAS. DESTARTE, O REFERIDO ESTUDO TEM COMO OBJETIVO PROPOR A PRÁTICA DE MINDFULNESS (ATENÇÃO PLENA) COMO UMA FERRAMENTA TERAPÊUTICA AUXILIAR NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SUSTENTÁVEL. PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE ESTUDO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA NO PERÍODO DE 2015 A 2018, CONSIDERANDO OS IDIOMAS PORTUGUÊS E INGLÊS, NAS BASES DE DADOS DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, UTILIZANDO OS DESCRITORES MINDFULNESS AND ENVELHECIMENTO AND HÁBITOS SAUDÁVEIS, EM CONJUNTO. OS ARTIGOS REVELAM QUE O USO DESSA TERAPIA TEM SIDO BEM-SUCEDIDA EM IDOSOS, EVIDENCIANDO A REDUÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS EM PESSOAS COM DEPRESSÃO CRÔNICA RECORRENTE, NA QUAL, A EFICÁCIA DESSA ABORDAGEM E OUTROS TRATAMENTOS INOVADORES PARA TRANSTORNOS DE HUMOR FOI OBSERVADA EM PESSOAS COM MENOS DE 65 ANOS. DESTA FORMA, AS IMPLICAÇÕES DOS ACHADOS DO PRESENTE ARTIGO PARA A PRÁTICA CLÍNICA SÃO MUITAS, DENTRE ELAS, A POSSIBILIDADE DO USO DE MINDFULNESS COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NA PROMOÇÃO DO ALÍVIO AO SOFRIMENTO FÍSICO E EMOCIONAL DE IDOSOS, ALGO QUE PODERIA MELHORAR CONSIDERAVELMENTE A QUALIDADE DE VIDA DESSES INDIVÍDUOS.