OBJETIVA-SE COMPARAR A DEPRESSÃO DE IDOSOS NO BRASIL E EM PORTUGAL. TRATA-SE DE ESTUDO TRANSVERSAL, QUANTITATIVO E ANALÍTICO. FORAM AVALIADOS 160 IDOSOS, SENDO 110 NO BRASIL E 50 EM PORTUGAL. UTILIZOU-SE O INVENTÁRIO DE BECK E A ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (GDS-15) NA MENSURAÇÃO DOS DADOS. O PROJETO FOI APROVADO AO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA CEP/HUOL SITUADO EM NATAL/BRASIL (PARECER N. 562.318) E APROVADO NO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA EM PORTUGAL (PARECER N. 14011). COM RELAÇÃO AO GDS-15, NO BRASIL HOUVE MAIOR PREDOMINÂNCIA DO QUADRO DEPRESSIVO DO QUE EM PORTUGAL (40% VS 11,9%, P= 0,018). QUANTO À INTENSIDADE, PARA AMBOS OS PAÍSES, CLASSIFICADA EM LEVE E GRAVE TEMOS (35,0% VS 10,0% LEVE) E (5,0% VS 1,9% GRAVE), SEM SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA (P= 0,057). COM BASE NO INVENTÁRIO DE BECK, QUANTO À PRESENÇA DE DEPRESSÃO NO BRASIL E PORTUGAL (28,8% VS 12,5%, P=0,046). EM RELAÇÃO À INTENSIDADE DE DEPRESSÃO NESSES DOIS PAÍSES, OS NÍVEIS CLASSIFICADOS COMO LEVE, MODERADO E GRAVE, NO BRASIL E PORTUGAL (20,6% VS 7,5% LEVE), (3,8% VS 5,0% MODERADO), (4,4% VS 0% GRAVE), APRESENTANDO SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA (P= 0,046). OS DOIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS EVIDENCIARAM SINTOMAS DEPRESSIVOS, SENDO NO BRASIL EM NÍVEIS MAIS ELEVADOS DO QUE EM PORTUGAL. LOGO, A AVALIAÇÃO E ABORDAGEM EFETIVA DOS PROBLEMAS RELA-CIONADOS À SAÚDE MENTAL FAVORECEM A DETECÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE.