A HOSPITALIZAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO PARA PESSOAS IDOSAS EVIDENCIA RUPTURAS E TRANSPOSIÇÕES NO COTIDIANO, BEM COMO PODE LEVAR AO PERCURSO DA FINITUDE. ESTA ÚLTIMA, ENTENDIDA COMO FINALIZAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE VIDA, QUE REMETE A NECESSIDADE DO ACOLHIMENTO FAMILIAR, DA DIMINUIÇÃO DO SOFRIMENTO E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NESSE FINDAR. A FAMÍLIA, ENTENDIDA COMO BASE DE SUPORTE PARA A HOSPITALIZAÇÃO, REVELA A NECESSIDADE DA MULTIDIMENSIONALIDADE DO CUIDADO OFERTADO ENTRE A EQUIPE DE SAÚDE, FAMÍLIA, PACIENTE E REDE DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS APÓS A ALTA. A TERAPIA OCUPACIONAL APRESENTA COMO FOCO DE INTERVENÇÃO AMENIZAR AS MODIFICAÇÕES DO ADOECER, DA HOSPITALIZAÇÃO, DO PROCESSO DE FINITUDE E PROMOVER QUALIDADE NA ATENÇÃO DE SAÚDE. NESTE CONTEXTO SE DESENVOLVEU, A PARTIR DA ATENÇÃO PRESTADA POR RESIDENTES DE TERAPIA OCUPACIONAL EM UMA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, ESTUDO DE CASO COM BASE EM ANÁLISE DOCUMENTAL RELATIVA AOS PERCURSOS TERAPÊUTICOS E DE ASSISTÊNCIA TRILHADOS POR E PARA UMA IDOSA. OS RESULTADOS DESTE ESTUDO SE DERAM PELA ATENÇÃO Á UNIDADE DE CUIDADO, TRANSIÇÃO HOSPITALAR PARA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E ACOMPANHAMENTO NO PÓS-ALTA. CONCLUI-SE QUE A TERAPIA OCUPACIONAL REALIZOU ACOLHIMENTO E RESOLUTIVIDADE DAS DEMANDAS, PERANTE O RESGATE DE PAPÉIS OCUPACIONAIS DA USUÁRIA E DOS FAMILIARES, MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO E DA RUPTURA DO COTIDIANO E POR FIM A TRANSIÇÃO HOSPITALAR SEGURA.