A LESHIMANIOSE APRESENTA DUAS PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS: LEISHMANIOSE VISCERAL E
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR. É CAUSADA POR VETORES DO GÊNERO LUTZOMYIA. NO BRASIL ENTRE OS ANOS
DE 1995 A 2014, OBSERVA-SE MÉDIA ANUAL DE 25.763 CASOS NOVOS E UM COEFICIENTE DE DETECÇÃO
MÉDIO DE 14,7 CASOS/100 MIL HABITANTES. NO QUE SE REFERE A IDOSOS ACOMETIDOS POR LEISHMNIOSE
TEGUMENTAR, IDENTIFICAM-SE POUCAS INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS REFERENTES À TEMATICA, O QUE PODE
DIFICULTAR A ASSITENCIA INTEGRAL E HUMANIZADA A ESSA POPULAÇÃO. PORTANTO, INVESTIGAR O PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS COM ESTE AGRAVO TORNA-SE NECESSÁRIO, PARA QUE TAIS RESULTADOS POSSAM
DESPERTAR A COMUNIDADE CIENTÍFICA PARA INVESTIR EM ESTUDOS QUE TRAGAM CONTRIBUIÇÕES PARA O A
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOENÇA ESPECIALMENTE NA POPULAÇÃO IDOSA. FOI OBJETIVO DESSE ESTUDO:
DESCREVER O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE LESIHMANISOSE TEGUMENTAR EM IDOSOS NO BRASIL,
SEGUNDO NOTIFICAÇÕES NO PERÍODO DE 2007 A 2017, REGISTRADAS NO SINAN/DATASUS. ESTUDO
DESCRITIVO, RETROSPECTIVO, COM DADOS EXTRAÍDOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO, EM MAIO DE 2019, CORRESPONDENTES AOS CASOS DE LESHIMANIOSE TEGUMENTAR,
DIAGNOSTICADOS EM PESSOAS COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, REGISTRADOS NO PERÍODO DE
2007-2017. CONFORME AS NOTIFICAÇÕES LEVANTADAS, OBSERVOU-SE UMA PREDOMINÂNCIA DE CASOS DE
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR EM IDOSOS NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 64 ANOS, RESIDENTES NA ZONA URBANA
DA REGIÃO NORDESTE. CONCLUI-SE QUE OS DADOS APRESENTADOS POSSUEM IMPORTÂNCIA À MEDIDA QUE
PODEM EXPRIMIR A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASILEIRA REFERENTE AO ACOMETIMENTO DA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR EM IDOSOS.