NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS, VEM ACONTECENDO UM DECLÍNIO DAS TAXAS DE FECUNDIDADE E UM AUMENTO NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO, CONTRIBUINDO PARA UM MAIOR NÚMERO DE IDOSOS, EM QUE CERCA DE 79,1% DESSES SOFREM DE PELO MENOS UMA DOENÇA CRÔNICA. AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) SÃO DEFINIDAS COMO MORBIDADES DE LONGO CURSO CLÍNICO, IRREVERSÍVEIS E ESTÃO ASSOCIADAS À FRAGILIDADE ORGÂNICA NATURAL DOS INDIVÍDUOS. PORTANTO, ESTE TRABALHO BUSCA RASTREAR A EXISTÊNCIA DE TRÊS DOENÇAS CRÔNICAS QUE MAIS COMETEM A TERCEIRA IDADE, ASSIM COMO A PRÁTICA DE POLIFARMÁCIA NA UNIVERSIDADE ABERTA À MATURIDADE (UAMA) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, DESENVOLVIDO NAS SALAS DE AULA E CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO DA UAMA. A AMOSTRA FOI COMPOSTA DE 76 IDOSOS MATRICULADOS, QUE APRESENTARAM UMA OU MAIS DCNT. 67,3% DESSES APRESENTAM AO MENOS UMA DAS DCNT AVALIADAS, HAVENDO A PREDOMINÂNCIA DE MULHERES (77,63%), SENDO A FAIXA ETÁRIA ENTRE 60 E 70 ANOS A MAIS PREVALENTE (59,32%). VERIFICOU-SE QUE A HIPERTENSÃO ARTERIAL FOI A COMORBIDADE QUE MAIS ACOMETEU OS IDOSOS 85,53%, E QUE 9,21% PORTAM ÀS TRÊS DCNT. CONSIDERANDO AMBOS OS SEXOS, 55,26% APRESENTARAM POLIFARMÁCIA. OS DADOS OBTIDOS SERVIRAM PARA CHAMAR ATENÇÃO DOS ALUNOS QUE REALIZAM O ACOMPANHAMENTO DOS IDOSOS, PARA QUE ESTE SEJA MAIS RIGOROSO COM A VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, DA GLICEMIA E ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS, UM ESTILO DE VIDA MAIS SAUDÁVEL, COM ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E EXERCÍCIOS REGULARES.