NO BRASIL, A EXPECTATIVA DE VIDA VEM AUMENTANDO CONTINUAMENTE, BEM COMO AS DOENÇAS CRÔNICAS, DESABILIDADES E FRAGILIDADES, INFLUENCIANDO NA MESMA PROPORÇÃO NA AUTONOMIA E QUALIDADE DE VIDA DESTA POPULAÇÃO. ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO CARACTERIZAR AS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS VOLTADAS PARA O TEMA DA PROMOÇÃO À SAÚDE DO IDOSO FRÁGIL. TRATA-SE DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA REALIZADA ATRAVÉS DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS), NAS BASES DE DADOS LILACS, BDENF, INDEX-PSICOLOGIA E MEDLINE, UTILIZANDO OS DESCRITORES FRAGILIDADE, SAÚDE DO IDOSO E PROMOÇÃO DA SAÚDE. FORAM IDENTIFICADOS 468 ARTIGOS NA BUSCA INICIAL, ONDE APÓS A UTILIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO RESTARAM 16 PUBLICAÇÕES PARA ANÁLISE. QUANTO AO ENFOQUE DOS ESTUDOS INSERIDOS NA REVISÃO, FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR DUAS CATEGORIAS TEMÁTICAS. A CATEGORIA I INTITULADA: PERFIL DO IDOSO FRÁGIL E A CATEGORIA II: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS SOBRE A FRAGILIDADE NO IDOSO. ENTRE OS IDOSOS FRÁGEIS HÁ O PREDOMÍNIO DO SEXO FEMININO, BAIXA RENDA, ANALFABETISMO, RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA, FREQUENTE PRESENÇA DE DOENÇAS COMO A HIPERTENSÃO ARTERIAL, OSTEOARTROSE E DEPRESSÃO. PROFISSIONAIS DA SAÚDE CONSIDERAM A INSTITUCIONALIZAÇÃO COMO UM FATOR DETERMINANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DA FRAGILIDADE EM IDOSOS BEM COMO UMA ALTERNATIVA DE CUIDADO AOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES EM VIVER SOZINHO E/OU COM SEUS FAMILIARES EM VIRTUDE DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE. O RECONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO E VULNERABILIDADES ASSOCIADAS À FRAGILIDADE SÃO MECANISMOS ESSENCIAIS PARA O PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES E ESTRATÉGIAS VOLTADAS À PROMOÇÃO E REABILITAÇÃO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA