A DISPEPSIA É DEFINIDA COMO UM DISTÚRBIO DA DIGESTÃO CARACTERIZADO POR SINTOMAS NO TRATO GASTROINTESTINAL COMO DOR, QUEIMAÇÃO OU DESCONFORTO NA REGIÃO SUPERIOR DO ABDÔMEN E CONFIGURA-SE COMO UMA QUEIXA FREQUENTE ENTRE OS IDOSOS. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI INVESTIGAR A CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E FATORES DE RISCO MAIS PREVALENTE DA DISPEPSIA ENTRE AS PESSOAS IDOSAS. OPTOU-SE PELO MÉTODO DA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA, ÀS BASES DE DADOS: LILACS, SCIELO E MEDLINE PARA BUSCA DE ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS ENTRE O PERÍODO DE 2013 A 2018. OBTEVE-SE UM QUANTITATIVO DE 11 ARTIGOS SELECIONADOS E CONSTARAM-SE DUAS CATEGORIAS TEMÁTICAS: SINTOMATOLOGIA DA DISPEPSIA E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS; DETERMINANTES E FATORES DE RISCO. O ESTUDO EVIDENCIOU QUE A DISPEPSIA É MAIS COMUM EM PESSOAS DO SEXO FEMININO COM MAIS DE 40 ANOS, SENDO A EPIGASTRALGIA O SINTOMA MAIS RELATADO. HÁ UMA SOBREPOSIÇÃO DOS DOIS SUBTIPOS DA DISPEPSIA NA MAIORIA DOS PACIENTES E OBSERVOU-SE QUE A INFECÇÃO PELO HELICOBACTER PYLORI APRESENTA UMA ASSOCIAÇÃO COM A DISPEPSIA ALÉM DE AUMENTAR A INCIDÊNCIA DA INFECÇÃO COM A IDADE, NO ENTANTO HOUVE UMA BAIXA PREVALÊNCIA DE LESÕES ENDOSCÓPICAS IMPORTANTES, E OS FATORES DE RISCO NÃO PODEM PREVER ACHADOS ENDOSCÓPICOS ANORMAIS. HISTÓRICO FAMILIAR DE CÂNCER GÁSTRICO, BAIXA ESCOLARIDADE E DIETA HIPERSÓDICA FORAM CONSIDERADOS FATORES DE RISCO. DESTARTE, TORNA-SE NECESSÁRIO MAIORES INVESTIGAÇÕES DA DISPEPSIA NA TERCEIRA IDADE, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A ASSOCIAÇÃO ENTRE A AUTOMEDICAÇÃO E A POLIFARMÁCIA, PRINCIPALMENTE POR ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES, QUE SE CONFIGURA COMO UM FATOR DE RISCO IMPORTANTE PARA A DOENÇA.