INTRODUÇÃO: ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO DECORRENTES DO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO PARECEM ESTAR ASSOCIADAS A OCORRÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS. OBJETIVO: VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE OCORRÊNCIA DE QUEDAS E EQUILÍBRIO UNIPODAL EM IDOSOS. METODOLOGIA: PARTICIPARAM DO ESTUDO 116 IDOSOS, COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, ATENDIDOS PELO SUS NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA CIDADE DO RECIFE-PE, SENDO 99 MULHERES (72,2 ± 14,6 ANOS), E 21 HOMENS (65,3 ± 21,9 ANOS) QUE SOFRERAM QUEDAS NOS ÚLTIMOS 12 MESES. OS IDOSOS RESPONDERAM AOS QUESTIONÁRIOS DE MINI EXAME DE ESTADO MENTAL, AVALIAÇÃO DE QUEDAS E AUTONOMIA FUNCIONAL; EM SEGUIDA, FOI FEITO O TESTE DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO UNIPODAL, SENDO DENOMINADOS DE G1 ÀQUELES QUE ATINGIRAM O PONTO DE CORTE CONFORME A IDADE E G2 ÀQUELES QUE NÃO O ATINGIRAM. FOI UTILIZADO O TESTE DE QUI-QUADRADO PARA ANÁLISE ESTATÍSTICA, E O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA FOI P<0,05. RESULTADOS: PARA O G1, 54,4% DOS IDOSOS APRESENTARAM APENAS 1 QUEDA EM 12 MESES E 39,7% APRESENTARAM DUAS OU MAIS QUEDAS. PARA O G2, 38,1% SOFRERAM APENAS UMA QUEDA EM 12 MESES E 54,5% APRESENTARAM DUAS OU MAIS NO MESMO PERÍODO. NÃO FORAM VERIFICADAS DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS PARA NENHUMA VARIÁVEL. CONCLUSÃO: A NÃO-ASSOCIAÇÃO INDICA QUE O EQUILÍBRIO UNIPODAL NÃO É FATOR DE PROTEÇÃO PARA MAIOR OCORRÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS. FUTURAS PESQUISAS DEVEM CONSIDERAR FATORES INTERVENIENTES COMO PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, DESEMPENHO EM TESTES NEUROMOTORES, VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES, HOMOGENEIDADE DA AMOSTRA POR SEXO, ENTRE OUTROS.