O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL AUMENTOU A CARGA DE DOENÇAS NA POPULAÇÃO, ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE ÀS DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS, EM PARTICULAR A DEPRESSÃO. A DEPRESSÃO É CONSIDERADA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, E EM IDOSOS PODE GERAR PERDA DE AUTONOMIA E AGRAVAMENTO DE QUADROS PATOLÓGICOS PREEXISTENTES. VISTO QUE A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA PSIQUIÁTRICA MULTIFATORIAL, OS FATORES DE RISCO EM IDOSOS ABRANGEM ASPECTOS BIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS. DESTA FORMA, OBJETIVOU-SE COM ESTE ESTUDO, DESTACAR OS PRINCIPAIS FATORES BIOPSICOSSOCIAIS ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO DA DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS NA TERCEIRA IDADE, VALORIZANDO AS FORMAS DE INVESTIGAÇÃO DESTA PATOLOGIA. TRATA-SE DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA, TENDO COMO SELEÇÃO OS ARTIGOS CIENTÍFICOS DISPONÍVEIS NA ÍNTEGRA, EM LÍNGUA PORTUGUESA, DAS BASES DE DADOS LILACS, SCIELO E BVS PUBLICADOS ENTRE 1999 E 2019. UTILIZOU-SE OS DESCRITORES IDOSO, DEPRESSÃO E FATORES DE RISCO PARA SELEÇÃO DOS ARTIGOS DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE. APÓS ANÁLISE, TOTALIZOU-SE 11 ARTIGOS PARA AVALIAÇÃO. COM BASE NOS ARTIGOS LETRADOS, FOI POSSÍVEL OBSERVAR RELEVANTE PREVALÊNCIA DOS INDÍCIOS DEPRESSIVOS ENTRE OS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS, QUE SOFRERAM ABANDONO PELA FAMÍLIA, SÃO VIÚVOS OU MORAM SOZINHOS, INCLUINDO OS IDOSOS QUE POSSUEM UM SIGNIFICATIVO NÚMERO DE MORBIDADES. NESSA PERSPECTIVA, FAZ-SE NECESSÁRIO AMPLIAR O CONHECIMENTO ACERCA DESSA TEMÁTICA, CONSIDERANDO-SE QUE A DEPRESSÃO PODE IMPACTAR NEGATIVAMENTE A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS. CABE AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE UTILIZAR-SE DESTES RESULTADOS NO APRIMORAMENTO DE SUAS PRÁTICAS, INVESTIGANDO OS POSSÍVEIS FATORES ASSOCIADOS, CONSIDERANDO O CONTEXTO BIOPSICOSSOCIAL E CULTURAL DE CADA INDIVÍDUO.